Muitas marcas têm utilizado o Marketing de Influência como estratégia para atingir o público infantil e, para isso, tem recorrido às crianças criadores de conteúdo nas redes sociais. Para orientar os pais e responsáveis na exposição de menores de idade, a jornalista e empresária no RS Bloggers, Andressa Griffante, e o advogado  Leonardo Zanatta, lançaram a Cartilha para Influenciadores Mirins. O conteúdo já está disponível gratuitamente de forma on-line no site da iniciativa.

Além do documento, haverá uma temporada especial do Influcast -  podcast encabeçado pelos profissionais - sobre os cuidados específicos com menores de idade nos meios digitais. O primeiro episódio já está no ar e traz dicas sobre cláusulas contratuais imprescindíveis em acordos feitos por perfis mirins e marcas. 

Exploração e direitos de uso de imagem, o que é permitido dentro da publicidade de produtos infantis, o que caracteriza trabalho infantil artístico, termos de uso e monetização das plataformas serão outras pautas abordadas em demais capítulos.

Conforme Andressa, a exposição on-line de menores de idade demanda uma série de cuidados específicos. "Muitos pais procuram nossa agência e o conteúdo do podcast para sanar dúvidas relacionadas a isso. O que nos motivou a estender nosso auxílio para além do podcast, em um material sucinto, que pudesse ser acessado, consumido e compartilhado facilmente", ressalta.

Esta procura também foi sentida pelo advogado, que desde o final do ano passado promove uma Mentoria VIP para Perfis Mirins, nas quais ele esclarece sobre segurança de dados, contratos, direitos de imagem, entre outros pontos. Além disso, ele possui um grupo aberto e gratuito para dicas mais gerais, que pode ser acessado neste link. Para ele, existe o lado bom das redes sociais que promovem a criatividade e as trocas produtivas, mas elas também são espaço para fraudes e condutas indevidas. "Tanto a cartilha como o serviço de mentoria e a nova temporada do Influcast buscam ajudar, principalmente pais e mães, a identificar o que é ético e legalmente viável e o que é abusivo na presença de crianças e adolescentes nas redes sociais", conclui.