Segundo pesquisa da Zeeng, microinfluenciadores digitais geram mais engajamento
Estudo também mostrou que média de interações em publiposts é de 282 mil nos três meses analisados
Os microinfluenciadores digitais, que possuem entre 10 mil e 100 mil de seguidores, são os que mais geram engajamento no Instagram e em notícias. É o que aponta o 'Estudo sobre Impacto das Ações de Influenciadores no Brasil' realizado pela Zeeng - plataforma de monitoramento competitivo no ambiente digital. Realizada entre 15 de março e 15 de junho, a pesquisa também mostrou que a média de interações neste período foi de 282 mil, o que representa quase cinco vezes mais do que em 2020.
Além dos micro, foram analisados mais três nichos de atuação: mezzoinfluenciadores (entre 100 mil e 500 mil followers); macroinfluenciadores (entre 500 mil e 1 milhão de seguidores); e broadcasters (acima de 1 milhão de followers). Entre todos eles, o número de publicações, sejam orgânicas sejam publiposts, cresceu em relação ao segundo semestre de 2020, sendo os macro os líderes da lista com 5,5 mil publicações. Já os broadcasters foram os que mais realizaram posts pagos (296).
Eduardo Prange, CEO da Zeeng, destaca a pluralidade nas postagens."Outro fato muito relevante que conseguimos notar, em comparação com o ano anterior, é que há um aumento expressivo em posts de influenciadores que representam a diversidade que temos em nosso país, tema extremamente importante nos dias atuais".
O segmento de moda também é o que gera mais engajamento entre os microinfluenciadores. Em todos os nichos, o formato de imagem é o mais utilizado e os dois posts com mais interações entre os Broadcasters são em vídeo.
O engajamento percentual - que leva em consideração o ativo social dos players - foi cinco vezes maior nas postagens orgânicas e 0,2% nas pagas. "Percebemos que, mesmo com o recente boom, os broadcasters obtiveram a menor média em engajamento percentual, assim como na análise anterior. Isso mostra que alcance potencial é bastante diferente de influência", destaca Prange.
O estudo completo pode ser acessado neste link.