Especialistas acreditam que RS pode virar ecossistema de inovação e tecnologia

Assunto foi tema do Tá na Mesa, da Federasul, desta quarta-feira, 7

Reprodução/Facebook

Inteligência Artificial, Indústria 4.0, blockchain e assuntos relacionados à tecnologia permearam o Tá na Mesa, da Federasul, desta quarta-feira, 7. O tema foi abordado por Camila Borelli, CEO da Nau Live Spaces; Francisco Hauck, presidente da Fábrica do Futuro; e Pedro Valério, diretor-executivo do Instituto Caldeira; e a conversa online, transmitida pelo Facebook da entidade, foi conduzida pela presidente da Federação, Simone leite.

Descendente dos fundadores de uma antiga indústria de enfeites de Natal gaúcha, Hauck explicou como funciona a sua mais nova ferramenta de inovação. O ambiente da Fábrica do Futuro tem origem em uma história de quase sete décadas, quando surgiu a indústria de decoração. O negócio da família seguiu estável até a década de 90, quando ocorreu a reabertura econômica do Brasil ao mercado exterior.

Foi então que ele resolveu investir no que chamou de 'Conceito Pivotal', ou seja, aproveitar a crise para usar a favor de si. Hoje, o espaço "é um ecossistema multiplataforma de projetos e experiências. Experiências imersivas e com trabalho coletivo". No local, localizado no 4º Distrito de Porto Alegre (Bairro Navegantes), o foco é voltado para indústria criativa e ao ambiente de trabalho coletivo.

A Nau Space Lives, cocriada por Camila, abarca no projeto a necessidade de conciliar ambiente com qualidade de vida e bem-estar. Com sede no edifício do Clube Gondoleiros, o novo negócio é baseado em importantes critérios, tais como: diversidade; comunidade e oxigenação. "Quando criamos a Nau, o foco era não ser um negócio pelo dinheiro, mas para proporcionar um ambiente profissional menos tóxico e doentio. Tem que ser leve!", descreveu. A Nau é composta por três hubs de inovação, além de espaço para coworking.

O núcleo de inovação e tecnologia Instituto Caldeira, localizado no DC Navegantes, a organização é distribuída em uma área de 22 mil m². O diretor Pedro Valério afirmou que o horizonte do Rio Grande do Sul é positivo para essa nova era de aceleração digital. Uma das inúmeras frentes do Instituto é desmistificar os chamados hard skills. "O Estado precisa de uma rede coesa de iniciativas e agentes para contribuir com ações concretas. Nós acreditamos no Estado e temos tudo para ser um grande polo de inovação. Não queremos reinventar a roda, mas aperfeiçoá-la a girar mais rápido", definiu ele.

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