FCDL-RS indica Páscoa positiva no Varejo em 2022

Conforme Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul números podem chegar até 5% nas vendas, em comparação com o ano passado

Expectativa é que as vendas varejistas possam chegar à casa dos R$110 milhões - Crédito: Reprodução

De acordo com dados divulgados pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) a Páscoa de 2022 pode apresentar resultados positivos para o varejo. Os números chegam a um incremento de até 5% nas vendas, em comparação com o ano passado. Em todo o território nacional, a expectativa é que as vendas varejistas possam chegar à casa dos R$ 2,20 bilhões, enquanto o Estado a injeção de recursos no comércio chegue à casa dos R$110 milhões.

A entidade avalia ainda que a maior circulação de pessoas e a flexibilização das medidas restritivas, podem ajudar no momento de compra. Além disso, iniciativas como a liberação do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a antecipação do pagamento do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são fatores que devem contribuir. Esse cenário leva a FCDL-RS projetar um ticket médio, ou seja, um indicador médio de desempenho, na aquisição de produtos em torno de R$145,00.

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, diz que a Páscoa deste ano é completamente diferente da de 2020 e de 2021. Isso porque hoje a movimentação dos consumidores é maior e eles terão condições de buscar os presentes com mais tempo e tranquilidade. "Mesmo que a economia do Brasil ainda esteja enfrentando sobressaltos, os produtos típicos como ovos de Páscoa, chocolates e caixas de bombons serão os mais procurados e adquiridos", projeta. 

Conforme a pesquisa, outro ponto que chama atenção na intenção de consumo dos gaúchos é a opção por adquirir roupas infantis e brinquedos, algo que já ocorre há alguns anos, como alternativa de driblar os preços elevados. Para as lideranças da entidade, essas são opções de presentes que o consumidor utiliza para enfrentar o período inflacionário, somando-se a isso a compra de chocolate em barra para confeccionar, em casa, artesanalmente, os ovos de Páscoa.

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