Startup gaúcha recolhe sete mil quilos de lixo reciclável no último ano

Empresa contabiliza a coleta de papelão, papel misto, plástico duro, pet e vidros, em quatro supermercados do Rio Grande do Sul

Instalação na sede do BIG, em Porto Alegre - Crédito: Divulgação

Mais de sete mil quilos de produtos recicláveis deixaram de ser jogados no meio ambiente no último ano, conforme informações da Ciclo, startup voltada para a compra e venda de lixo reaproveitável. Com sede em Cachoeirinha, a marca faz parte do Grupo Recicla e, além disso, conta com instalações nos supermercados Avenida, em Xangri-lá; BIG, em Porto Alegre; Max Center, em Alvorada; e no Gomes, em Santo Antônio da Patrulha. 

A empresa contabiliza a coleta de papelão, papel misto, plástico duro, pet e vidros. É por meio desses pólos, em áreas de grande circulação, que aCiclo compra os resíduos. Ela utiliza um aplicativo que permite a transferência para a conta do banco de preferência. 

O consumidor pode também doar o valor correspondente para uma instituição beneficente cadastrada. Há também a possibilidade de receber um cartão de bandeira Visa e que deve ser utilizado em qualquer estabelecimento comercial na função de crédito

Conforme Jonas Bernardes, sócio-diretor da Ciclo, um em cada 12 brasileiros não possui coleta regular de lixo na porta de casa. Os números indicam que a capital gaúcha produz 1,6 mil toneladas por dia, dos quais 30% poderiam ser reciclados, mas apenas 1% passa por esse processo. No Brasil, o percentual de reciclagem é de 4%, enquanto poderia chegar a 85% do resíduo produzido nas cidades.

Jonas destaca que não há competição com a operação dos catadores, pelo contrário, segundo ele, os próprios coletores podem vender os resíduos nos containers e receber por isso como qualquer cidadão. "Nosso ponto de equilíbrio para a operação é o recolhimento de pelo menos oito mil quilos por mês, o que equivale a 30 a 40 pessoas abastecendo o container por dia", diz.

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