Escala começa a sentir efeitos da mudança organizacional em 2017

Movimento resultou em projetos de naturezas completamente diferentes daquilo que foi feito até então

Equipe da agência Escala - Divulgação

Mesmo com a economia estagnada e a falta de confiança tanto do consumidor quanto do empresariado, o diretor-geral da Escala, João Miragem, afirmou, em entrevista ao Coletiva.net, que a empresa começou a sentir os efeitos das mudanças organizacionais implementadas na agência desde 2015. "Consolidamos a nossa alteração de modelo de gestão tornando-o mais horizontal e participativo e trouxemos novas pessoas alinhadas com este processo, além de focarmos na melhoria da entrega técnica", afirmou e destacou que todo esse movimento resultou em projetos de naturezas completamente diferentes daquilo que foi feito até então, além de impactar, também, nos resultados financeiros da organização.

Miragem lembrou que a agência implementou um novo conceito de trabalhos aos clientes e parceiros de longa data. "É fruto de um estudo aprofundado voltado para ampliar nossa performance criativa, além da qualificação da equipe e modelo de gestão citados anteriormente", falou. Adicional a esta ação, a empresa trabalhou com 11 novas marcas ao longo de 2017, algumas entraram para o portfólio como clientes fixos e outras com projetos pontuais. Entre as quais Stihl, HMD, Agiplan, Tipler, Bontempo, Melnick, Coca-Cola/Água Crystal.

O diretor-geral se disse otimista em relação à continuação da transformação da agência, "tendo em vista que essas mudanças na gestão e na operação já estão apresentando resultados positivos, percebidos tanto na qualidade dos trabalhos entregues, quanto no incremento da receita". Para ele, 2017 foi o ano de consolidação das metodologias empregadas, sendo possível mensurar os resultados de todas as campanhas entregues. "Estamos nos guiando por KPIs bem estabelecidos, afinal, essa é uma das grandes demandas dos clientes hoje".

As metas de faturamento propostas para este ano, segundo Miragem, não foram atingidas, no entanto, ele garante que não ficaram longe. "Entendemos que o ano foi positivo ao olhar um contexto mais amplo, envolvendo além das questões financeiras. Certamente, nossa perspectiva para chegar à meta de faturamento de 2018 tornou-se mais viável com tudo que foi desenvolvido e implementado em 2017 e que refletirá já no próximo ano", projetou. Para 2018, o executivo disse acreditar em uma retomada da economia e, com as mudanças realizadas, estarão aptos para absorver as novas necessidades do mercado.

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