Cinco perguntas para Rafael Santos
Diretor do programa Band Mulher, do Grupo Bandeirantes, fala sobre como é comandar uma atração em rede

- Quem é você, de onde vem e o que faz?
Me chamo Rafael Santos, tenho 21 anos e sou natural de Bagé, na região da campanha. Saí de lá em 2010, passei por Pelotas e também estudei um tempo nos Estados Unidos. Há cinco anos, vim para Porto Alegre estudar Jornalismo na PUC e, atualmente, trabalho na Band RS. Comecei lá como estagiário, virei produtor, passei pela edição de texto e, agora, dirijo uma atração de entretenimento, o Programa da Regina, que, a partir de novembro, passará a se chamar Band Mulher. Fora isso, sou um guri que gosta muito de estar com os amigos, de cultura e de viver e conhecer coisas novas.
- Como se deu a escolha pelo Jornalismo?
Na verdade, nunca escolhi o Jornalismo. Não houve um momento em que eu parei e pensei: é isso que eu quero para a minha vida. Eu sempre fui muito comunicativo, fiz teatro quando era criança, estudei música e ouvia dos professores e de alguns amigos que meu caminho era na comunicação. O sonho dos meus pais era que eu me tornasse médico, mas isso eu tinha certeza que não era para mim. Quando chegou a hora do vestibular, resolvi me inscrever para Jornalismo, pois entre os cursos da área da comunicação achei que este poderia me oferecer uma carreira mais estável e sólida. Passei na prova e, desde então, apaixonei-me. Não consigo me imaginar fazendo outra coisa. É uma profissão difícil, aos poucos fui descobrindo que muitos dos meus sonhos do início da faculdade não passavam de utopia, mas, mesmo assim, a escolha pelo Jornalismo me faz muito feliz.
- O que representa na sua carreira estar à frente da direção do Band Mulher?
A Band é uma empresa que me proporcionou um crescimento profissional muito significativo. Consegui conquistar meu espaço e sou muito feliz por estar dirigindo um programa diário e ao vivo com apenas 21 anos. Não posso dizer que é uma tarefa fácil, certamente a palavra que melhor define meu atual momento profissional é desafio. E são os desafios que nos tornam melhores. O Programa da Regina me torna um profissional e uma pessoa melhor a cada dia. Além disso, poder trabalhar com o grande time de profissionais que me cerca é um grande presente, pois a troca é algo constante no nosso cotidiano. Sendo assim, acredito que estar à frente da direção do programa representa um misto de superação, evolução e alegria.
- O que todo jornalista precisa saber?
Certamente, o que os jornalistas precisam saber é que eles não sabem tudo. A cada dia cresce em mim a certeza de que a nossa profissão é baseada na troca e aprendizado constantes. Eu trabalho cercado de grandes profissionais, alguns estão no mercado há mais de 30 anos, outros acabaram de entrar na faculdade. Todos eles têm algo a me ensinar, assim como eu também tenho a ensiná-los, com base nas minhas vivências pessoais e profissionais. Além disso, penso que é extremamente importante que tenhamos humildade, acima de tudo, para saber ouvir o outro.
- Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?
Tenho muitos sonhos pessoais e profissionais que quero concretizar nos próximos cinco anos, mas acho que o meu maior plano é estar trabalhando com o que gosto, cercado das pessoas que amo e sem nunca perder a sede pelo conhecimento, pelo aprendizado e pela evolução moral e espiritual.