Repórteres de SBT-RS e RBS TV ficam ilhados em cobertura às chuvas

Por conta de enchentes, profissionais estão impossibilitados de deixarem Encantado, Lajeado e São Jerônimo

Todos profissionais envolvidos passam bem - Crédito: Jefferson Bottega

Durante esta quinta-feira, 2, equipes de reportagem da RBS TV e do SBT-RS ficaram ilhadas em São Jerônimo, Lajeado e Encantado, respectivamente, por conta das enchentes que atingem a região. Em decorrência do acontecimento, as estradas que ligam Porto Alegre as duas cidades estão fechadas por conta do alto volume de água que toma conta dos locais. Não há previsão para o retorno dos profissionais. 

"A situação é de apreensão. O Rio Jacuí, no encontro com o Taquari, onde estamos, não para de subir. A elevação da água já passa dos 11 metros", relatou Marco Matos, preso em São Jerônimo. A equipe chegou no município no final da tarde e o objetivo era ir embora antes do início da noite, porém as estradas já tinham sido fechadas. "Estão fechadas ou por alagamentos ou por rachaduras nas pistas e insegurança. É uma situação muito triste aqui no local", completou durante boletim ao vivo. Junto com eles estão o assistente Eder Grissutti, o cinegrafista Alessandro Agendes e a produtora Barbara Andrade. Em Lajeado, Jonas Campos também não consegue deixar a região e está acompanhado da assistente Juliana Cambraia e do cinegrafista Glaucius Oliveira.

Profissionais da rádio Gaúcha também estão em lugares alagados. O repórter Paulo Rocha e a repórter fotográfica Camila Hermes estão em Candelária e embora não ilhados estão com mobilidade restrita. Lucas Abati e o fotojornalista Jefferson Botega estão no Vale do Taquari e conseguem se movimentar pela região. Todos profissionais do Grupo RBS estão bem e atuantes na cobertura.

Pelo SBT-RS, Luciane Kohlmann, junto do cinegrafista Jairo Christofari e o motorista Renan Bialesky, encontra-se ilhada em Encantado. Sem previsão de retorno a Porto Alegre, os profissionais também estão sem internet e com comunicação restrita. No entanto, a equipe está em segurança e em local sem risco de alagamento. "Há muitas pessoas desabrigadas e a previsão é que a enchente seja muito pior do que o ano passado. O rio (Taquari) já subiu quatro metros a mais do que em setembro de 2023. Mas estamos bem, juntando energias para sair dessa situação e conseguimos abrigo em uma casa", confirmou a repórter em vídeo gravado do local.

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