Cinco perguntas para Marco Matos

Jornalista é o novo apresentador do tempo do Jornal do Almoço

Marco Matos - Arquivo pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou natural de Caxias do Sul, onde morei até concluir a faculdade de Jornalismo, em 2012. Me formei cedo, tinha 21 anos quando concluí os estudos na Universidade de Caxias do Sul. Naquele ano, fui estagiário na RBS TV e, ao terminar o estágio e me formar, fui contratado como repórter para trabalhar em Santa Cruz do Sul. 

Tenho 29 anos, sou bem caseiro, adoro as coisas simples da vida. Estar com amigos, com a família e conhecer lugares novos estão entre as coisas que eu mais gosto de fazer. Desde criança, sou um apaixonado por televisão. Assisto muita TV aberta. Gosto dos telejornais, de programas de entretenimento e de novelas. 

2 - Por que escolheu ser jornalista?

O jornalismo sempre me encantou. Informar, contar histórias e prestar serviço à comunidade. Isso é sensacional. Informação melhora a qualidade de vida das pessoas. As notícias geram conhecimento de direitos, empoderamento, evolução da sociedade.  Escolhi a profissão naturalmente. Bem, na verdade, nem sei se escolhi. Acredito que se não tivesse escolhido o jornalismo na época do vestibular, aos 17 anos, teria me formado em outra coisa e depois acabaria fazendo jornalismo. 

3 - Como é para você migrar da reportagem para a apresentação do tempo? Quais são as principais diferenças que está sentindo?

É muito diferente, e estou muito empolgado justamente por isso. Fiquei muito feliz de ter sido escolhido para assumir esse desafio e tem sido um período de muito aprendizado. Meu receio de sair da reportagem era perder contato com o público, que sempre foi o que mais gostei na profissão. Mas, para a minha surpresa, a previsão do tempo é uma parte do jornal que o público se interessa muito e o contato com os telespectadores é muito bom. Tenho recebido centenas de mensagens. Isso é muito legal. Me motiva a fazer meu trabalho cada vez melhor. Estou com aquele brilho no olho e com muita vontade de fazer coisas diferentes, inovadoras e atrativas para o público.

4 - Além de virar um quadro, a previsão do tempo contou com várias novidades no Jornal do Almoço. Como é para você estar à frente dessas mudanças?

É uma satisfação e, ao mesmo tempo, um desafio enorme. A previsão do tempo é uma informação importante e um quadro muito tradicional em todos os telejornais. Imprimir identidade, reinventar formatos, buscar um olhar diferente pra contar como será o dia de amanhã é desafiador. Tenho contado com a ajuda de muitos profissionais da RBS TV. Um exemplo é o departamento de arte, coordenado pelo Gustavo Bülow, que foi responsável pela criação do mapa virtual interativo. Toda a programação do mapa, as ilustrações e as animações foram feitas por talentos da casa. Também destaco a parceria com o editor-chefe do Jornal do Almoço, Jefferson Pacheco, e com a Cristina Ranzolin. Eles são incríveis comigo, me receberam muito bem e estão topando essa ideia de inventar novidades ao noticiar o tempo. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Difícil responder essa pergunta. Nos últimos cinco anos fiz muitas coisas, morei em diversas cidades. E cinco anos atrás, jamais poderia imaginar que hoje estaria na apresentação do tempo do Jornal do Almoço, ao lado da Cristina, fazendo um telejornal que assisto desde criança. Então, nem teria a audácia de tentar prever onde estarei. A vida é cheia de surpresas. Gosto de aproveitar as oportunidades, com pé no chão e trabalhando muito. Todos os dias eu vou trabalhar querendo fazer o meu melhor. E será sempre assim. Com toda certeza, o futuro será de boas surpresas. 

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