- As coisas sempre foram assim.
- Não inventa moda.
- Ah, se ninguém está reclamando, pra que trocar?
- Já virou cultura, se modificar, vão achar ruim.
- Está todo mundo acostumado com isso.
- Em time que está ganhando, não se mexe
- Até ficar tudo bem alinhado, vai demandar muito tempo e dedicação.
- E o nosso histórico? Como fica?
Tenho certeza que muita gente tem mais exemplos de frases semelhantes a estas que citei logo acima. Independente de lugar, a mudança será sempre motivo de rejeições. Porque incomoda mesmo, te tira da zona de conforto, mexe com o cérebro, te desafia e te faz arriscar. Quer coisa melhor que isso?
Eu adoro. Criar, testar, inovar. Não saiu como o planejado? Não te frustra, tenta de novo. Sempre fui adepta ao discurso que é preciso fazer, dar o primeiro passo, testar. A velocidade da mudança se torna mais rápida a cada segundo e precisamos ser estilo camaleão mesmo.
Tem segmentos mais frios, tradicionais e até resistentes às invenções de moda. Esses, se não mudarem - principalmente este pensamento antigo - estão fadados ao escanteamento, a ficarem de lado. Tá tudo diferente.
O Facebook me relembra as recordações dos anos anteriores a cada login no início do dia. O Instagram guarda as minhas melhores imagens desde que criei uma conta lá. E o Snapchat chegou para mexer com todo esse mimimi de histórico. As coisas por lá ficam disponíveis por 24 horas. Depois? Já era. Sabe por quê? Porque tá tudo mudando mesmo e ficar olhando para trás não vai te levar muito além. Pensar no agora e nas próximas horas é o que está na moda. E eu tô gostando dessa nova tendência. Planejar onde quero estar daqui a cinco anos não me motiva. Programo, no máximo, minhas próximas férias.
Levanta daí. Olha pra frente. Para de querer colecionar só ideias legais. Bora fazer história. Inventa uma coisa nova e chama o pessoal para te acompanhar. Vá que dê certo? Museu é para ser visitado.