Tulio Milman volta a escrever direto da redação de Zero Hora

Com retorno ao Brasil marcado ainda para dezembro, jornalista retoma atividades normalmente em 1º de janeiro

Tulio com o professor Mukul Pandya, fundador e diretor do knowledge@wharton - Reprodução/Arquivo Pessoal

"Foi uma experiência maravilhosa sob todos os aspectos." É com esta afirmação que Tulio Milman resume sua morada nos Estados Unidos, onde está desde junho deste ano. Embora longe fisicamente da redação de Zero Hora, o jornalista permaneceu contribuindo com o impresso ao longo deste período, mantendo sua coluna Informa Especial na página dois do jornal. Com retorno marcado ainda para dezembro, ele retomará as atividades normalmente na RBS em 1º de janeiro, conforme informou em entrevista ao Coletiva.net.  

No meio do ano, Tulio embarcou para o país onde participou de um programa de aperfeiçoamento na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, a qual chamou de 'Disneylândia intelectual'. "Por ela, passam algumas das melhores cabeças do mundo, em todas as áreas e o orçamento é cerca de 18 vezes o da Ufrgs", relatou e completou: "Encontrei pessoas inspiradoras, que me ensinaram muito. Além disso, publiquei um artigo sobre a transformação digital da RBS no portal Knowledge@Wharton da Escola de Negócios que tem o melhor MBA dos Estados Unidos. Essa experiência foi muito gratificante".

Sobre escrever a coluna desde o exterior, disse que tem seus prós e contras. "O bom é que a gente enxerga as coisas em outra perspectiva. O ruim é que se afasta um pouco das fontes", contou, ao mencionar que os jornalistas Cadu Caldas e Jessica Nakamura, que fizeram a coluna em conjunto com ele neste período, "ajudaram a tornar esse lado ruim menos ruim". Para o retorno, Tulio informou que, em princípio, continuará com as mesmas funções de colunista, comentarista e editor de Opinião, o que foi confirmado pelo Grupo RBS ao portal de notícias. Seus planos para a volta são retomar o trabalho na empresa "com todo o gás. O grupo vive um baita momento e quero contribuir cada vez mais com aquilo que estiver ao meu alcance".

Ele também falou sobre o lado pessoal da experiência e informou que as duas filhas estudaram em escolas públicas durante estes seis meses. "Pude aprender mais sobre o modelo de educação, por exemplo. A sociedade norte-americana não é perfeita, muito antes pelo contrário. No entanto, a cultura do sucesso e da liberdade são dois pilares que sempre devem inspirar outros países", destacou ele, que acumula outras duas experiências de morar fora do País, quando passou um ano em Israel e outro na Espanha. "Gosto desses desafios, mas, por enquanto, só penso em voltar para Porto Alegre, rever a família e os amigos, ir ao Beira-Rio e comer churrasco."

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