Passados seis dias do início do julgamento mais esperado dos últimos tempos, não só no Rio Grande do Sul, mas em todo Brasil, o presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), José Nunes, é só elogios ao trabalho da imprensa gaúcha e nacional. Em entrevista exclusiva ao portal Coletiva.net, o gestor destacou que o ato ficará marcado pelo conteúdo diferenciado devido ao preparo dos jornalistas. O profissional ainda ressaltou o empenho da equipe de Comunicação do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) em possibilitar que a imprensa realize um bom trabalho ao oferecer toda estrutura para a cobertura em tempo real. 

"Só tenho de parabenizar o trabalho feito, não só pela imprensa gaúcha, mas de todo o Brasil, e até mesmo do exterior, em razão da cobertura do caso Kiss, não apenas no que diz respeito ao julgamento, mas ao longo desses últimos anos", ressaltou Nunes. Ele falou ainda sobre os momentos de angústia, para tratar de uma das maiores tragédias do Estado, que se transformaram em reportagens e em algumas situações de solidariedade. "Os veículos de Comunicação estiveram atentos não só em relação à dor das vítimas e familiares, mas também no que diz respeito àqueles que hoje sentam no banco dos réus", ressaltou o presidente da ARI. 

A estrutura do Foro Central

A preparação e a facilitação do trabalho dos profissionais, no Foro Central de Porto Alegre, que possibilita uma cobertura diferenciada em tempo real, também foram outro ponto levantado pelo entrevistado. "Esse é um ponto importante no sentido não só de possibilitar o trabalho da mídia mas, acima de tudo, proporcionar a toda a população o acompanhamento de um dos casos mais emblemáticos da justiça gaúcha. Isso, sem dúvida, mostra a relevância e o papel da Imprensa", destacou ao falar sobre o comprometimento da equipe de Comunicação do TJ-RS.

"Acredito que esse julgamento ficará marcado não só pela cobertura em tempo real, mas pela possibilidade da imprensa fazer seu trabalho de forma clara e absolutamente democrática, uma vez que todos os profissionais têm acesso ao julgamento e ao processo, porém o conteúdo diferenciado diz respeito ao preparo de cada um", finalizou Nunes.