Cinco perguntas para Diego Sangermano

Ele é gerente de Jornalismo do SBT RS

1. Quem é você, de onde veio e o que faz?
Me chamo Diego Sangermano Crumo, tenho 30 anos e sou natural de Taubaté,  interior de São Paulo. Torcedor do Taubaté, quando criança sonhava em ser jogador de futebol. E foi este esporte que me levou para o Jornalismo. Me formei na PUC de Campinas e, ainda estagiário, escutei a paixão de infância. Corri para o lado do Jornalismo esportivo e, na faculdade, virei repórter de Esportes, na TV Século 21, de Valinhos, interior de São Paulo. Dias depois de formado, deixei a área e fui convidado para trabalhar no SBT de Campinas (TVB). Em 2007, fui chamado para ser repórter de rede no Jornal do SBT, em São Paulo, e depois do SBT Brasil. Três anos depois, recebi o convite para ser gerente de jornalismo do SBT RS, em Porto Alegre. Não poderia imaginar que a vontade de ser um jogador de futebol me daria tanta alegria fora de campo.
2. O que todo gerente de Jornalismo precisa saber?
Precisa saber formar uma grande equipe. Jornalismo é plural, ninguém faz nada sozinho. Juntos, precisamos saber como tornar o Jornalismo cada dia mais importante para a população e estimular o senso crítico em cada um. Vamos colocar na mesa do jantar, na roda de amigos, os assuntos que podem mudar a vida do cidadão e por isso a nossa responsabilidade é imensa. Defender, mostrar problemas de bairro, da saúde, a violência que sempre assusta. Denunciar, investigar, criticar e nunca esquecer de levar alegria, cultura, esporte.
3. O que mais lhe dá prazer na profissão?
Ajudar e aprender. Nada é mais gratificante do que saber que uma reportagem ajudou: ajudou a arrumar a buraco da rua, a prender o ladrão, a desmascarar o político, fez sorrir com a vitória do time do coração, ajudou a diminuir o número de acidentes, ou a rir com uma boa sacada. E aprender! Somos eternos alunos da sociedade. Com cada pauta, com cada assunto, todos os dias sabemos de algo diferente, conhecemos pessoas novas, histórias novas.
4. Qual é o diferencial de atuar em TV, em detrimento dos demais veículos?
Jornalismo é maravilhoso com um todo. Sempre sonhei em escrever para jornal impresso, trabalhei em internet, mas o "bichinho" da TV me picou. Entrar na casa das pessoas com a arte de contar histórias, amarrando palavras com imagens, depoimentos, som e cores é algo que me completa. É um veículo que encanta, atrai os olhares mais curiosos e apaixonados. Mas a TV guarda um perigo, que é transformar jornalistas em artistas. Precisamos saber separar muito bem as duas coisas e entender que, juntas, elas podem atrapalhar o mais importante: levar a informação para os telespectadores.
5. Quais são os planos para os próximos cinco anos?
Continuar aprendendo a cada dia, conhecer mais histórias, ajudar mais pessoas. Ser feliz no que faço não tem preço.
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