e21 celebra 35 anos de mercado e Luciano Vignoli fala sobre a trajetória da agência

Diretor da empresa diz que viveu grandes transformações no mercado da comunicação ao longo deste período

Luciano Vignoli, diretor da e21 - Divulgação

Neste ano, a e21 celebra 35 anos de mercado e a data é celebrada pelo diretor da agência, Luciano Vignoli. A trajetória da empresa foi uma das lembranças que ele mencionou em conversa exclusiva com a equipe de Coletiva.net. "Vivi grandes momentos de transformação no mercado, desde quando a agência de propaganda fazia propaganda 'strictu-sensu' até passar por uma fase de pensar e entregar comunicação integrada até chegarmos ao hoje, quando vemos o modelo se desintegrar em função da necessidade de exploração de conteúdo omnichannel", citou.

Luciano disse acreditar que a atividade chegou ao seu momento decisivo de virada. "Nada mais serve. Nem a estrutura interna de operação, nem a mentalidade tarefeira, nem o processamento em linha, sem integração. Nem o instinto antes do planejamento. Nem o planejamento antes dos dados. Mas isso não deve assustar", consolou, mencionando que as agências já mudaram muito e podem mudar muito mais: "Somos uma indústria baseada em criatividade. E vamos criar o novo".

Questionado sobre o que há de mais marcante e significativo nesse período, Luciano resumiu sua resposta à seguinte frase, do dramaturgo irlandês Gerorge Bernard Shaw: "Tenho interesse é no futuro, pois é lá que vou passar o resto dos meus dias". O gestor lembrou, ainda, que, antes, viabilizar e colocar uma campanha no ar encerrava o problema da empresa. Hoje, porém, é o contrário, pois lançar uma ação começa o problema, com monitoramento, interação, replanejamento, revisão. Tudo ao mesmo tempo. "Tudo isso é novo e questiona a ideologia e o funcionamento das agências", declarou.

Sobre as comemorações de 35 anos, Luciano comentou que tem pouco tempo para celebrar, pois a empresa tem muito trabalho para criar um novo padrão de relevância para os serviços. Ele afirmou que a agência está ampliando seu significado. "Estamos tentando minimizar o valor da operação em si e partir para a valorização da inteligência, no nosso caso, da criatividade estratégica," explicou.

"Estamos no ramo da geração de negócios. E negócios se faz com quem tem grande reputação", sentenciou, acrescentando que o trabalho da e21 está em gerar uma transformação empresarial no cliente criando para ele histórias que justificam negócios que geram valor. "É nisso que estamos apostando e é para isso que estamos trabalhando. Comemoraremos se alcançarmos um novo patamar de valor para a agência", prometeu.

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