Morreu na madrugada deste domingo, 22, a jornalista Mariana Kalil, vítima de um melanoma (câncer de pele) bastante agressivo, contra o qual lutava havia um ano. Estava internada no hospital Moinhos de Vento e o óbito ocorreu por volta de 5h. Em função da pandemia de coronavírus e das diversas restrições a aglomerações orientadas por autoridades, haverá uma cerimônia restrita das 12h às 15h, no crematório Angelus.

Mariana foi editora da Revista Dona, de Zero Hora, e também passou pelos jornais O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil; pelas revistas Época e IstoÉ e foi correspondente da BBC na Espanha, onde cursou pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagen y Diseño de Barcelona. Atuou como colunista da Band TV e Band News FM, trabalhou na TVE e era diretora de conteúdo do site que levava seu nome. Era autora dos livros 'Peregrina de araque', 'Vida peregrina' e 'Tudo tem uma primeira vez', todos publicados pela editora Dublinense.

Ao Coletiva.net, Jonatas Abbott, sócio-diretor da Dinamize e tio de Mariana, lamentou a perda da sobrinha: "Mariana foi uma guerreira, lutou com muita bravura contra algo tão agressivo. Sempre foi uma menina criativa e se destacava na comunicação desde criança. Fez uma carreira brilhante, sendo o orgulho da família. Era doce, querida, uma pessoa maravilhosa mesmo. É um momento difícil para nós da família, pois fará muita falta entre nós". Por outro lado, ele garantiu que Mariana deixou uma lição enorme, pois tinha uma gana pela vida e foi extremamente corajosa até o último momento.