1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Começando do começo: nasci em Sarandi, no Norte do Estado, há muitos anos (1974) e vim para Porto Alegre com 10 anos. Sou repórter de Economia do Jornal do Comércio desde outubro de 2016. Atuei em Zero Hora, de onde fui demitido em 2014 e decidi me afastar do jornalismo. Trabalhei por quase dois anos com uma empresa própria (franquia) na área de turismo, basicamente, montando roteiros de viagem personalizados. Neste período, alguns convites para fazer freelas surgiram e me reaproximei das redações e surgiu o convite para retornar à reportagem, na área que mais gosto, Economia (com boa ênfase no agronegócio). Sou pós-graduado em Gestão de Empresas pela FGV, com uma segunda graduação em andamento, em EAD, pela Uninter, de Curitiba, em Relações Internacionais.

2 - Como se deu a escolha pelo Jornalismo?

Não sei se poderia dizer que 'se deu' uma escolha. Sempre pensei em ser jornalista, salvo ou outro momento (lá pelos 13, 14 anos...) em que cheguei a pensar na Psicologia. Assim, encerrar o Ensino Médio e seguir para vestibular em Comunicação foi um encaminhamento natural. E tive a sorte de, desde o primeiro semestre, atuar com estágios na área (o mais profissionalizante deles na extinta Gazeta Mercantil RS). Ou seja, tenho nas costas uns 25 anos de Jornalismo.

3 - O que significa na tua carreira ser escolhido pelo Centro de Imprensa da China para o intercâmbio no país?

Primeiro, quem foi escolhido para integrar o programa foi o Jornal do Comércio. Depois de o JC ser convidado a enviar um repórter para participar do programa, entre outros nomes indicados pelo jornal, acabei tendo a sorte. Depois sim, enviei currículo para a embaixada da China no Brasil, conversei com representantes do governo e fui aprovado na seleção. É um sonho, pois há muito tempo queria fazer um intercâmbio. E agora cá estou há três meses na China e com mais três meses pela frente. Daqui mantenho a coluna semanal Conexão China, publicada por JC nas segundas-feiras, faço algumas outras inserções extras no veículo e mantenho o blog de mesmo nome, em www.jornaldocomercio.com/conexaochina.

4 - O que este desafio representa na sua carreira?

Representa tanta coisa... em termos concretos, primeiro, me deu um novo foco dentro da graduação que devo concluir em julho. Pretendo me especializar em China e já estou mudando o meu TCC. Também tentarei manter esse conhecimento internacional para dar ainda mais informações estratégicas de economia e negócios aos leitores do JC (formado, em grande parte, por empresários, gestores, professores, administradores e afins).

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Conhecer mais uns 10 países, fazer um mestrado, quem sabe dar aulas (em Jornalismo e Relações Internacionais) e seguir  como repórter, sempre.