Há 60 anos, Batista Filho estreava no Jornalismo

Profissional esteve presente em momentos que marcaram a história do setor no Rio Grande do Sul e no Brasil

Batista Filho - Reprodução

Contrariando o desejo da família, que queria que ele seguisse carreira de diplomata, João Batista Filho estreou no Jornalismo e, hoje, 2, celebra seis décadas de profissão. "Passei em um teste para locutor na rádio Farroupilha e nunca mais deixei o ofício", lembrou o profissional em conversa com o Coletiva.net. Ao longo desses sessenta anos, esteve presente em momentos que marcaram a história do setor no Rio Grande do Sul e no Brasil, como a TV Piratini, onde trabalhou do início ao fim. "Fui o primeiro contratado da empresa, com carteira assinada em 1º de maio de 1959", disse.

Pela emissora, narrou a transmissão televisiva de um jogo de futebol, uma partida entre Sport Club Internacional e Cruzeiro, em Belo Horizonte, que rendeu o maior pico de audiência da TV Piratini no Estado, com 70%. No entanto, contou que foi criticado por isso. "Disseram que esse feito iria matar o futebol. E eu respondi que, no futuro, as pessoas entenderiam esse movimento, porque a TV seria a principal financiadora dos clubes."

Falou, ainda, sobre as inúmeras mudanças que acompanhou no Jornalismo desde então, com destaque para equipamentos e tecnologias. "Antigamente, não tínhamos todos esses aparatos para trabalhar. É uma grande vantagem." Também mencionou a época em que atuou nos governos de Alceu Collares e Brizola. "Agradeço imensamente a confiança que eles tiveram em mim naqueles anos."

Também foi presidente da Fundação Piratini e da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), da qual preside o Conselho Administrativo. A entidade prepara uma homenagem a Batista Filho no final deste ano, conforme adiantou o atual dirigente, Luiz Adolfo Lino de Souza.

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