Cinco perguntas para Ali Klemt

Comunicadora estreou na bancada do programa Atualidades Pampa, da TV Pampa

Ali Klemt - Reprodução

1) Quem é Você, de onde vem e o que faz? 

Sou uma otimista, inquieta, mãezona e cheia de energia. Uma mulher corajosa que, mesmo com uma carreira consolidada, decidiu se reinventar e apostar nas suas paixões: moda, imagem e comunicação. Advoguei por 12 anos, sou mestre em Memória Social e Bens Culturais. Contudo, meu sonho de adolescência era ser editora da revista Vogue, quando cheguei a cursar Jornalismo, em paralelo. Então, após o nascimento do meu primeiro filho, resolvi botar na balança uma série de escolhas e optei por me reinventar profissionalmente. Comecei a trabalhar com moda nas redes sociais e, daí, foi um pulo: tornei-me palestrante, influenciadora e youtuber, além de trabalhar com a minha grande paixão, que é a TV. Hoje, sou uma mulher realizada no plano de vida pessoal e no profissional - embora ainda tenha muito, muito o que crescer. 

Considero-me um pequeno case de sucesso: saí de um emprego "topo de carreira" no Tribunal de Justiça para ralar muito e seguir a minha vocação. Em três anos, estou onde estou. E posso dizer: não foi sorte. Foi muito trabalho, muita dedicação, muito foco e, sim, correr atrás dos próprios sonhos sem medo e com fé inabalável de que vai dar certo. 

2) Como se deu seu envolvimento com a comunicação?

A minha habilidade em me comunicar e, principalmente, de me relacionar de forma positiva com os demais me levou a querer dividir o meu conhecimento e interagir com o meu público por todas as formas possíveis. O programa de TV, as palestras, cursos e redes sociais foram consequência desse meu jeito enérgico e atencioso de disseminar informações, on e off-line..

Sou uma comunicadora nata, então, passei a ser convidada para entrevistas em programas de variedades e, daí, fui chamada para integrar o casting da RDC, em 2018. Entrei ao vivo, na inauguração da TV sem sequer termos gravado um piloto.  Foi ancorando o Virou Moda que descobri o meu propósito: disseminar informações, cativar o público e fazer com que cada pessoa consiga expressar para o mundo o que ela tem de melhor. 

Em um ano e oito meses, foram cerca de 500 programas ao vivo, mais de 1200 entrevistados, como Hans Donner, Mayara e Maraísa, Caio Castro, Gustavo Borges, Luan Santana. Apresentei o tapete vermelho do Festival de Cinema de Gramado, estando no ar por seis horas ininterruptas. 

3) O que significa, na sua carreira, estar na bancada do Atualidades Pampa?

É um passo gigante para alguém relativamente novo no mercado. Migrar para a TV aberta traz uma visibilidade enorme, porque o alcance é, inevitavelmente, muito maior. Especialmente, porque passo a integrar o que chamo de "a bancada mais querida do RS", em uma rede de tradição e que faz parte do coração dos gaúchos, que é a Rede Pampa. Além disso, é uma oportunidade de mostrar uma Ali que o público ainda não conhece: mais opiniática e um tantinho mais séria. O grande desafio é me adequar ao novo perfil de programa sem perder a minha essência. 

4) Como acredita que a sua experiência profissional vai contribuir para os debates no programa? 

O meu sucesso à frente de um programa de variedades não é por acaso: sou uma pessoa com um amplo background cultural e intelectual. Cultura, comportamento feminino, moda, redes sociais, são o meu carro-chefe, mas depois de toda a bagagem intelectual angariada à frente do Virou Moda, posso dizer que tenho conhecimento sobre uma boa variedade de assuntos. No mais, é estudar e correr atrás!

Certamente, o público poderá esperar uma postura ponderada e pautas positivas. Aprendi muito a ouvir o outro. A questão é se tal postura gera tanto engajamento, pois, muitas vezes, o pessoal quer é ver o circo pegar fogo. 

5) Quais são os meus planos para os próximos cinco anos?

São ambiciosos. Não escondo que tenho como meta ter um programa de entretenimento para ancorar novamente, mas em rede aberta.

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