Cinco perguntas para Fábio Medvedovsky

Depois de vencer um câncer, profissional reforça a importância de viver com leveza e aproveitar os pequenos momentos da vida

Fábio Medvedovsky, o Mendevas, compartilha como a experiência de superar um câncer transformou sua forma de encarar a vida e o trabalho. - Crédito: Arquivo Pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Chamo-me Fabio Medvedovsky, mais conhecido como Mendevas. Formei-me na Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) em 1999. Sou redator publicitário há mais de 20 anos. Passei por diversas agências: Escala, Paim, E21, Matriz, Competence, DEZ, Dm9, Cadastra, Moove, entre outras. Atualmente, sou diretor de Criação da Integrada.

2 - Na época de faculdade, ao longo da sua formação profissional, como era o seu perfil de aluno? Tu costumavas ficar à frente dos projetos em grupo, liderando as tarefas, ou preferia esperar que os colegas definissem os rumos?

Comecei a estagiar muito cedo, no segundo semestre. Entrei na agência POA-RS (e não parei mais), onde fiz um rodízio por todas as áreas, vivendo na prática como o mercado funcionava. Foi lá que decidi seguir na criação, mais precisamente, na redação.

Para mim, a faculdade foi muito mais um espaço de conexão com pessoas do mercado e de abertura de portas do que, propriamente, um lugar de formação técnica.

3 - Foi anunciada, recentemente, a sua contratação como o mais novo diretor de Criação da agência Integrada. O que mais despertou seu interesse em dizer 'sim' ao convite?

Minha entrada na Integrada foi aos poucos. Já fazia alguns freelas pra agência. Conhecia o pessoal e gostava muito do funcionamento da empresa, como o próprio nome diz, tudo era muito INTEGRADO. As coisas funcionavam bem, a equipe era massa, o clima era leve e colaborativo.

Quando veio o convite para assumir a Direção de Criação, minha maior motivação foi justamente a possibilidade de fazer diferente, de ter liberdade para criar, testar e crescer junto com a agência.

4 - Entrar em uma equipe com uma estrutura de funcionamento já consolidada exige sensibilidade. Como foi a sua inserção nesse ambiente e de quais atitudes tu fizeste uso para estimular o diálogo e a colaboração entre todos?

Por já conhecer boa parte da equipe, esse processo foi bem natural. Acredito muito em somar, agregar. Isso faz com que as pessoas se sintam à vontade para poder propor ideias, criar e participar de forma ativa.

Tento sempre estar próximo, com o canal aberto, criando um ambiente leve, participativo e, acima de tudo, transparente, onde todo mundo se sinta ouvido, valorizado e possa fazer parte do processo.

5 - Quais são os seus planos para os próximos cinco anos?

Difícil essa... (risos). Ano passado superei um câncer de intestino, e isso mudou muito minha visão sobre a vida. Passei a valorizar coisas que antes nem me dava conta. Coisas simples, como comer, dormir, tomar banho. Coisas que a gente faz no automático, mas que são fundamentais.

Então, meus planos para os próximos cinco anos e, na real, para o resto da vida são aproveitar muito bem cada momento. Seja com a família, com os amigos ou comigo mesmo, porque a vida é sagrada.

 

Comentários