Cinco perguntas para Fran Martins

Jornalista é a nova contratação da Rádio Oceano, de Rio Grande

Fran Martins - Reprodução/Arquivo pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou a Fran Martins, nome profissional ou somente Fran para os amigos e Franci para a família. Natural de Palmares do Sul, onde reside minha família por parte de pai, morei minha vida toda entre Porto Alegre e Região Metropolitana. Hoje, formada em Jornalismo, sou locutora/apresentadora e operadora na rádio Oceano FM (rádio de Rio Grande). Além disso, trabalho de modo independente com locuções comerciais e institucionais (freelas).

2 - Por que escolheu ser jornalista e trabalhar com rádio?

Sempre fui muito comunicativa, amo falar e tenho um carinho muito especial pela escrita. Ao longo do ensino fundamental fui líder de turma e durante o Ensino Médio participei do desenvolvimento de projetos escolares. Estudei minha vida toda em colégio público e diante da realidade vivida nestas instituições e desempenhando a função de representante da turma, sempre procurei facilitar a comunicação entre alunos e professores, buscando o melhor para todos. Esta fase da minha vida (ensino médio) me fez perceber o quanto eu queria ajudar as pessoas, fazer a diferença na vida delas. Minha mãe sempre disse que eu seria jornalista ou advogada e ela acertou. JORNALISTA!

Sempre gostei do rádio, mas admito que tinha muito receio. Por ter uma voz "grossa" (grave), ouvia muitas piadas e durante algum tempo, senti vergonha do meu instrumento de trabalho (a voz). Quando ingressei no Jornalismo, tive mais do que professores, mestres, mentores do rádio, que me fizeram perceber o quanto minha voz poderia me levar longe. Dentre tantos os incentivadores que tive na faculdade, sinto até medo de esquecer algum, mas acho importante citar meus principais exemplos: Filipe Gamba, Tércio Saccol, Rodrigo Rodembusch, Fábian Chelkanoff (professores) e Fabrício Andrade (operador técnico de rádio). E já no mercado de trabalho tive grandes exemplos e pessoas que me deram a oportunidade de mostrar o meu trabalho, como: Cláudio Brito, Luciano Costa, Domingos Martins e Vinícius Moller. Acho importante destacar estes, pois foram e são muito importantes em minha vida profissional e pessoal, já que me apresentaram ao meu grande amor: o rádio!

3 - Como acredita que possa contribuir para a rádio Oceano?

Na rádio Oceano quero poder somar e contribuir de diversas formas, apresentando meus programas (hoje apresento 4 programas. 'Hora do Rush', 'Tamo Junto', 'Swingando' e 'Cultura Pop') com excelência, aumentando a proximidade entre ouvintes e rádio, somando conhecimentos para qualificar ainda mais a atuação da rádio nas redes sociais, na produção textual, hoje voltada para o portal de notícias da rádio, entre outros projetos a serem conversados com a direção da rádio. Em 2018 realizei o Enade pela PUC e obtive uma boa nota, tirando a segunda melhor nota da Famecos, o que me proporcionou uma bolsa integral de pós-graduação. Deste modo, fiz minha inscrição para a especialização em Influência Digital: Conteúdo e Estratégia. Assim que as coisas melhorarem e que esta situação difícil passar, iniciarei minha pós e espero poder somar muito nesta relação Espectador X Veículo de Comunicação.

4 - Como está sendo morar e atuar em outra cidade?

Mudanças são sempre desafiadoras, mas sabe, meu pai sempre disse que sou forte, corajosa, uma guerreira e como nunca me permiti ser impedida de crescer pelo medo do novo, aceitei este desafio e embarquei nesta nova aventura. Como dito anteriormente, sou super comunicativa e como estamos passando por uma quarentena, acabou que não conheci ninguém na cidade além dos meus colegas de trabalho e funcionários do prédio onde resido e isso, em alguns momentos, acaba me deixando ansiosa, pois sinto falta de conversar e conviver com as pessoas. 

Mas isso não é algo exclusivamente meu, sei que todos estão enfrentando um grande desafio diante do que estamos vivendo. Só posso ser grata a Deus por ter saúde, um teto sob minha cabeça, o alimento em minha mesa e um bom trabalho diante da realidade em que nosso País vive hoje. Sabe, sou de uma família humilde. Filha única. Meus pais mal têm o Ensino Médio, mas sempre me disseram o seguinte: "Minha filha, estuda! Pois a única coisa que nunca vão poder tirar de ti é o que tu tem na cabeça (conhecimento/aprendizado)  e o que tu tem no coração (amor/bondade/empatia). E é isso que eu trago pra minha vida!

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Acredito que, como todo mundo, daqui a cinco anos espero estar ainda mais estabilizada profissionalmente. Quero que meu trabalho seja reconhecido, não só regionalmente, mas que o nome Fran Martins seja reconhecido e respeitado além do sul do país. 

Sou grata por tudo o que tenho e como "colhemos o que plantamos", busco plantar muito profissionalismo, competência e vontade de querer aprender e evoluir para que amanhã, possa colher ainda mais frutos do meu trabalho.

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