Cinco perguntas para Gisele Loeblein

Jornalista apresenta o programa 'Campo e Lavoura' na rádio Gaúcha

Gisele Loeblein é natural de Lajeado - Crédito: Mateus Bruxel

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Gisele Loeblein, jornalista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e há 23 anos trabalho no Grupo RBS. Atualmente, exerço a função de colunista de agronegócio, com espaços em Zero Hora (ZH), GZH, rádio Gaúcha e RBS TV. Comecei ainda como estudante, na função de auxiliar de redação. Passei pelo Diário Gaúcho, onde já formada atuei como repórter de Segurança. De volta à ZH, integrei a equipe de Mundo e de Economia, quando acabei sendo conquistada pela cobertura de Campo e Lavoura em uma força-tarefa da Expointer. Assumi a missão de ter a coluna diária em 2013 e, de lá para cá, acompanho de forma exclusiva o setor. Participo também de feiras, eventos e venho me especializando por meio de cursos de formação, como o Insper e o programa do Departamento de Estado americano sobre Segurança Alimentar e Comércio Internacional, realizado nos Estados Unidos.

Sou natural de Lajeado, no Vale do Taquari. Meu pai, Elmo, era jornalista e minha mãe, Regina, é professora aposentada. Tenho duas irmãs e sou mãe da Manuela, 12 anos, e do Murilo, sete anos. Mudei para Porto Alegre para estudar e acabei ficando.  

2 - Por que optou pelo Jornalismo?

Sempre gostei muito de ler, conversar, enfim, me comunicar. E pude acompanhar de perto a rotina da profissão com o meu pai, que era um jornalista extremamente apaixonado e dedicado. Na hora de escolher minha profissão, percebi que esse era o caminho que eu também queria seguir. Acho que o Jornalismo nos permite ter conexão com pessoas e lugares diferentes, e essa imprevisibilidade da rotina diária é algo que sempre me motivou e continua motivando. Ao dar voz e contar histórias dos mais diferentes públicos, mesmo em uma cobertura segmentada, penso que contribuímos para pequenas grandes mudanças diárias na sociedade. Algo que faz parte do espírito que está na origem do Jornalismo.

3 - Em julho, o programa 'Campo e Lavoura' estreou na rádio Gaúcha. Como tem sido essa experiência até o momento?

O rádio tem uma magia singular. Então, poder ter um espaço nesse canal é um desafio enorme e uma grande motivação. O agro já estava e está presente na programação diária da Gaúcha, mas ter um programa para poder reunir todos os temas relevantes do setor é muito importante. Dá visibilidade e concentra assuntos relevantes para toda a economia e a sociedade do Estado, que tem essa vocação agropecuária em seu DNA.  

4 - O 'Campo e Lavoura' é um quadro consolidado tanto na RBS TV quanto na Zero Hora. Quais os principais desafios em levar esse conteúdo para o rádio?

Acho que o desafio é pensar sempre em como adaptar o conteúdo ao meio. O rádio não tem a imagem que a TV tem para apoio nas informações e exige uma linguagem mais direta, objetiva em relação ao jornal e ao site. Na hora de produzir o programa, é preciso lembrar disso para que se possa entregar a informação de forma completa, clara e acessível. E em um tempo que seja capaz de manter a atenção dos ouvintes. É para eles que o 'Campo e Lavoura' é feito, então temos de pensar como e quais assuntos querem receber pelas ondas do rádio.  

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

A meta é poder seguir levando informação de qualidade sobre esse setor que tem um peso econômico inegável, mas também histórias incríveis para contar, porque é feito por e para pessoas. Conseguir aproximar as realidades de quem vive no campo e na cidade é fundamental para uma maior compreensão mútua. E, para isso, pretendo seguir aprendendo e buscando formação e informação todos os dias. Essa possibilidade de aprender é algo que me motiva muito. Penso que em cinco anos há espaço para tocar novos projetos que ajudem a contar a realidade de quem atua na produção.

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