Cinco perguntas para Mateus Colombo Mendes

Comunicador retornou à Critério após passar pelo Governo Federal

Embora trabalhe na Comunicação, Mateus Colombo é formado em Letras - Crédito: Maicon Hinrichsen

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Mateus Colombo Mendes, natural de Novo Hamburgo, escritor e editor de livros. Também sou estrategista de campanhas e mandatos e especialista em Comunicação Digital.

2 - Por que escolheu o Jornalismo?

Meu trabalho é escrever, e isso, como toda boa vocação de Deus, foi algo muito natural desde sempre. Após um começo profissional como revisor e tradutor, atuo há mais de 15 anos sempre em três frentes: mercado editorial, estratégia política e redes sociais. Embora atue como gestor desses projetos, no fim, estou sempre escrevendo - livros, discursos, artigos, conteúdos digitais. Sou formado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), mas costumo dizer que me formei, de fato, trabalhando, escrevendo, lendo e estudando.

3 - Há alguns meses, você retornou à Critério - Resultado em Opinião Pública, onde tinha atuado entre 2013 e 2016. Como está sendo esse retorno até aqui?

Está sendo exatamente como o esperado: desafiador e recompensador. Além de ajudar a Critério a posicionar seus atendimentos na seara digital e de colaborar com estratégia política, minha principal missão tem sido a consolidação da Critério Editorial, braço da empresa voltado a oferecer soluções como biografias pessoais, livros comemorativos de luxo para grandes empresas, relatórios de gestão, revistas e outras publicações. O grande negócio da agência é a reputação, e o auge material de uma reputação sólida é o livro, é quando o profissional que atingiu uma relevância em sua área se transforma em autor e, logo, em autoridade. E o projeto editorial encerra em si todo o universo da Comunicação, em sua máxima potência: trabalhamos com planejamento e gestão de um processo com várias e complexas etapas, com pesquisas e entrevistas densas e aprofundadas, com uma produção de conteúdo textual e imagético customizado e qualificado e com estratégias de divulgação e posicionamento. 

4 - Você passou quase quatro anos na Comunicação do Governo Federal. Como o período em Brasília o influenciou profissionalmente?

Eu fui responsável pela gestão e pelo conteúdo das redes oficiais da Presidência da República, do Governo Federal e de um dos portais mais importantes e acessados do mundo, o Gov.br - como diretor de Canais Digitais, entre 2020 e 2021. A imensa responsabilidade que há nisso se potencializou na medida em que desenvolvi esse trabalho exatamente durante os anos da crise mundial gerada pela Covid-19 e seus desdobramentos. Depois, entre o fim de 2021 e o decorrer de 2022, como secretário de Comunicação Institucional da Presidência, pude impor diretrizes de Comunicação de modo mais amplo, mas sempre com foco maior no digital, uma ilha de cases positivos no Governo. Tudo isso sempre em um contexto de grandes decisões, em situações de repercussão histórica e com grandes protagonistas. Eu brinco que, após estar no front da Comunicação de um Governo periclitante por natureza e com o agravante da crise da pandemia, nada mais me assusta. Sou muito grato por ter vivido isso e por poder carregar tanto aprendizado comigo. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Espero havermos consolidado a Critério como referência no Rio Grande do Sul e relevante no Brasil em um estilo de produção editorial voltado à consolidação de imagem e reputação de empresas, instituições e lideranças públicas e privadas. E, com isso, construir autoridade para nossos clientes a partir dessas publicações.

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