Cinco perguntas para Rafael Diverio

Repórter do Grupo RBS quis ser jornalista desde a infância

Rafael Diverio integra o Grupo RBS - Divulgação

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Rafael Mano Diverio, nascido em 25 de maio de 1985 em Rio Grande, litoral sul do Rio Grande do Sul. Sou repórter de Gaúcha, Zero Hora e GZH, comunicador da rádio Atlântida e eventual participante do programa 'Seleção SporTV'.

2 - O que lhe influenciou a escolher o Jornalismo como profissão?

Dei sorte na vida. Desde o início da adolescência, sabia que seria jornalista. Mesmo sem ter jornalistas na família. Gostava de ler os jornais, as revistas e as publicações que minha família assinava, sempre fui ouvinte assíduo de rádio, acompanhava os noticiários da TV. Veio tudo naturalmente.

3 - No final de 2022, você venceu na categoria Jornalismo Impresso- Reportagem Esportiva no 'Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo'. O que este prêmio significa para o desenvolvimento da sua carreira?

Foi o segundo 'Prêmio ARI' que recebi como primeiro lugar, e tenho mais alguns entre segundo e terceiro. Fiquei feliz e envaidecido, é claro. O 'ARI' está para os troféus de Jornalismo no Rio Grande do Sul como o Oscar para o Cinema. Não trabalhamos para ser premiados, mas o reconhecimento dos jurados, muitos deles meus ídolos na profissão, faz bem e motiva. O principal feito foi ter jogado luz em um problema da nossa sociedade.

4 - A série de reportagens envolveu Jornalismo Esportivo, mas também Investigativo. Como foi o trabalho de apuração e desenvolvimento do material?

Esse assunto (manipulação de resultados) me fascina há muito tempo e já fazia uns bons anos que eu perseguia alguns casos. Desta vez, tive tempo e acesso a documentos, atletas, contratos e imagens que comprovavam as suspeitas. Recebi apoio dos chefes e dos colegas, que possibilitaram sair do dia a dia e mergulhar neste mundo. Depois, conversei com os editores para tirarmos dúvidas e deixar o mais claro possível.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Não pretendo deixar de ser repórter. Por mais que respeite - e até eventualmente desenvolva - outras funções, a reportagem é minha essência, minha paixão. Não sei elaborar planos de longo prazo, mas espero ainda estar na rua descobrindo e contando histórias.

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