Cinco perguntas para Viviane Finkielsztejn

Há dez anos na Record TV, jornalista tem dividido o tempo entre a emissora e atuação como delegada sindical no Sindjors

Viviane Finkielsztejn - Arquivo pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz? 

Sou filha única, geminiana jornalista, esposa e mãe da Ester, 17 anos, e do Gabriel, 12 anos. Nasci em Porto Alegre, estudei e me formei na Famecos e trabalho há 10 anos na TV Record Porto Alegre como editora de texto.

2 - O que levou você ao Jornalismo? 

Sempre gostei muito de escrever, ler e, embora quem me conheça hoje em dia não acredite, já fui uma garota tímida. Quando escolhi o Jornalismo me imaginava em uma redação de jornal, bem quietinha. Mas a TV me escolheu e trabalho desde o meu primeiro estágio em veículo onde fiz de um tudo. 

3 - Como avalia sua atuação como delegada sindical do Sindjors?

É muito importante a representatividade. E nossa categoria precisa estar unida para buscarmos juntos a valorização que merecemos.  Eu luto pela exigência do diploma, brigo mesmo. E gostaria até de aproveitar o espaço do Coletiva.net para abrir sugestões ou solicitações que os colegas da categoria desejem. Estou aberta para qualquer questão, é só chamar que entro em ação. 

4 - Qual o maior desafio para os jornalistas nesses novos tempos que vivemos? 

Estamos vivendo tempos difíceis, somos atacados por tentar exercer nosso ofício. Infelizmente, virou moda no Brasil atacar jornalistas . Qualquer um vai para as redes escrever o que quer e vira "notícia". O maior desafio na minha opinião é ser jornalista de fato, de direito e diplomado. Ter condições e liberdade de fazer um bom trabalho sem estar preocupado com que lado agradar e fazer apenas o que aprendemos: informar da maneira mais clara e imparcial possível.

5 - Quais são seus planos para daqui a cinco anos? 

Seguir fazendo o que eu amo! Jornalismo é um vício, mas de uma forma mais tranquila.Ver meus filhos formados e com a vida encaminhada. E assim, curtir um pouco mais a vida ao lado do meu marido, Hilton, que aguenta este perrengue que é a nossa vida sem feriados nem finais de semana há 25 anos, desde a universidade.

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