Conteúdo em vídeo chega a quase 100% da população brasileira em 2023

Segundo edição de 2024 do 'Inside Video', produzido pela Kantar IBOPE Media, na média diária, 5h14 foram dedicadas à televisão linear e 2h23 para plataformas on-line

Estudo aponta que, em 2023, consumo de vídeo em diferentes formatos alcançou 99,63% da população brasileira - Crédito: Banco de Imagens/Canva

O estudo da Kantar IBOPE Media 'Inside Video 2024' aponta que, em 2023, o consumo de vídeo em diferentes formatos alcançou 99,63% da população brasileira. De acordo com a pesquisa, na média diária, 5h14 foram dedicadas à televisão linear, aberta ou paga, enquanto 2h23 foram disfrutadas por meio de plataformas on-line.

Segundo a pesquisa, além de ser multiformato, o vídeo se consolida como multiplataforma. Em 2023, 17,31% da audiência do meio em um dia típico ocorreu via televisão, conectada ou não, e smartphones. Inclusive, as TVs Conectadas vêm conquistando cada vez mais espaço nos lares brasileiros. De 2017 a 2023, sua penetração cresceu 23 pontos percentuais.

Conforme a pesquisa, 43% dos Chief Marketing Officers (CMOs) já consideram investir mais em TVs Conectadas em 2024 devido a representatividade do meio. De maneira geral, os anunciantes demonstram ter perspectivas positivas para este ano, uma vez que 68% dos executivos afirmaram que aumentarão investimentos em mídia.

A pesquisa apontou que entre os formatos disponíveis, os chamados 'Shoppable Videos', que permitem aos consumidores clicarem nos itens no vídeo e serem direcionados para a página de compra, são apontados como tendência. Isso está relacionado ao fato de que 41% dos usuários de internet no Brasil prestam mais atenção aos anúncios em vídeo na web do que a outros tipos de propaganda no meio.

De acordo com Adriana Favaro, diretora de Desenvolvimento da Negócios da Kantar IBOPE Media, para o anunciante, frente ao cenário de aumento de verbas, é primordial ter eficiência no planejamento de mídia. Um caminho para isso é o equilíbrio entre os investimentos feitos entre os canais on-line e off-line. "Nesse sentido, os formatos são complementares e geram resultados mais assertivos - se as marcas souberem explorar as particularidades de cada um, claro", comenta.

O estudo aponta que o consumo de vídeo, no entanto, não deixa de enfrentar percalços. Principalmente, quando o assunto é conteúdo on-line. Em 2023, 44% do público de vídeo sob demanda afirmaram utilizar apenas o período gratuito do provedor e, então, trocar de player.

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