José Aldair Nidejelski, um dos ícones da locução riograndense, morre aos 79 anos

No Grupo RBS atuou por por mais de 35 anos, apresentando o que hoje é o 'Correspondente Gaúcha Postos Charrua'

Locutor José Aldair, da Rádio Gaúcha - Grupo RBS/Divulgação

A Comunicação do Rio Grande do Sul se despede de um dos nomes mais importantes da locução gaúcha. Trata-se de José Aldair Nidejelski, que faleceu nesta segunda-feira, 28, aos 79 anos, vítima de infecção generalizada, advinda de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em 10 de outubro ele sofreu uma queda, em casa, em Porto Alegre, e foi levado à emergência do Hospital Conceição, onde se recuperava. Durante anos, o comunicador foi uma das principais vozes da rádio Gaúcha, por mais de 35 anos, apresentando o que hoje é o 'Correspondente Gaúcha Postos Charrua'. 

O velório será amanhã, 29, das 10h às 15h, na capela do Crematório Metropolitano de Porto Alegre. José Nidejelski, como era chamado no segmento, deixa a esposa Bárbara Nidejelski, seis filhos e dois netos. 

Na gaúcha, no início, apresentou o 'Correspondente Gboex', um noticiário inspirado no 'Repórter Esso'. Em poucos meses, foi promovido a redator. Em três anos, tornou-se chefe do Departamento de Notícias. Além disso, assumiu a apresentação da síntese noticiosa. Em 2004, deixou a emissora para tentar uma nova experiência na Política, após uma tentativa anterior em 1976, quando concorreu a vereador com foco em projetos para crianças carentes, sem ser eleito.

Carreira

Nascido em 1945, em Canoinhas, Santa Catarina, José Aldair teve o primeiro contato com o rádio aos oito anos, quando já se apresentava com a irmã Matilde. Aos 12 anos, comandou o próprio programa infantil de auditório. Depois de uma breve experiência no Paraná aos 15, retornou ao convívio familiar, por decisão de seu pai.

Ao longo dos anos, o comunicador passou por várias rádios, incluindo Paiquerê, em Londrina, e Rio Negro, no Paraná, até consolidar-se em Santa Catarina, na Rádio Canoinhas. Também trabalhou no Diário da Manhã como apresentador de um informativo radiofônico. No local, deu início à jornada pelo rádio, apesar de não ter cursado a faculdade de Jornalismo.

No 'Correspondente Simon', na Rádio Guarujá, além de apresentador, também foi redator e experimentou a locução de radionovelas. Em 1966, foi para Porto Alegre, onde ingressou na Gaúcha.

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