Com a intenção de contribuir na reconstrução do que foi afetado pelas enchentes do Rio Grande do Sul, pensar em soluções entre os efeitos da tragédia, como os trabalhos voluntários que surgiram, o Parque Científico e Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Tecnopuc/PUC) incentivar startups, com ações de capacitação de profissionais de Saúde Mental e um estudo sobre os grupos que contribuíram em resgates, a fim de propor melhorias aos programas de voluntariado. A iniciativa tem como objetivo aprimorar o atendimento e auxílio à população que foi afetada. 

Entre as ações, encontra-se a  startup 'Thrive', responsável  por um aplicativo de intervenções cognitivo-comportamentais para manejar sintomas depressivos, vinculada ao BioHub, convidou psicólogos e psiquiatras para uma capacitação gratuita em terapias, focadas no trauma, para atender vítimas no Estado. O curso aconteceu no sábado, 22. O público-alvo é formado por profissionais de Saúde Mental que pretendem ou continuar atuando no atendimento voluntário aos atingidos pelas enchentes ao longo dos próximos três anos.

Nesse projeto, também, inclui-se o 'Estudo Sobre a Aprendizagem por Voluntários Durante as Enchentes no Rio Grande do Sul', que também já está em andamento, sob a coordenação da psicóloga e pesquisadora Ana Carolina Peuker, CEO da startup Bee Touch. Para a pesquisa, estão sendo convidados voluntários que atuaram na catástrofe ou ainda estão trabalhando nas atividades relacionadas à tragédia, para responderem o questionário.  

As informações coletadas serão utilizadas para aprimorar os programas de voluntariado, identificar melhorias necessárias e implementar estratégias que beneficiem tanto os voluntários quanto a comunidade. A Bee Touch desenvolve soluções para Saúde Mental e qualidade de vida em ambientes organizacionais e é vinculada a inteligência artificial e ciência de dados do Tecnopuc e Wisidea.