De reputação, elas entendem

Maíra Gatto e Taís Flores da Motta falam sobre gestão de imagem e influência nas redes sociais

Ela começou compartilhando as alegrias e os desafios da maternidade e, com o tempo, conquistou um público para além do time das mães. Hoje, fala, além da família, sobre vida saudável, prática de esportes, receitas culinárias, dicas de moda, viagens e, também, sobre a vida de influenciadora. 

Do perfil pessoal no Instagram, a jornalista e coordenadora de Assessoria de Imprensa na Aurora Comunicação Criativa, Maíra Gatto, cresceu e criou o @fala.maira, que tem como lema "influência digital levada a sério". 

Conhecedora sobre os dois lados da moeda, ela indica que os criadores de conteúdo pesquisem e conheçam a fundo as empresas com as quais pretendem fazer parcerias ou publis. "É uma escolha mútua. A marca nos escolhe e nós escolhemos, ou não, a marca", frisa.

Veja o vídeo:

O investidor e empresário norte-americano Warren Buffet disse, certa vez, que "São necessários 20 anos para construir uma reputação e apenas cinco minutos para destruí-la". Acostumada com o processo de auditoria de imagem, talvez não tão conhecido nos outros campos da Comunicação que não o de Relações Públicas, Taís Flores da Motta, coordenadora do curso de RP e professora da especialização Digital Trends: Comunicação para Marketing de Plataformas, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), argumenta que este profissional é o mais competente para atuar com Social e Cultural Listening.

A auditoria de imagem estuda, pesquisa e analisa a reputação de uma corporação diante de seus stakeholders, consumidores e possíveis prospecções. Trata-se não somente da opinião pública sobre a marca, mas também como ela é trabalhada e apresentada pela mídia. "O monitoramento não é novidade. Fazíamos antes da internet e, agora, aprimoramos. É importante observar os movimentos e se adaptar às mudanças, mas sem perder o que é crucial aos profissionais de Comunicação, que é comunicar de maneira ética e íntegra e cultivar um bom relacionamento entre público e marca", sinaliza ela.

Em outro post, Maíra aborda a técnica de call to action (CTA), que consiste em chamadas visuais ou textuais que convidam o público a interagir e realizar alguma ação.

Confira aqui:

"Nasce um perfil, nasce a ansiedade por crescer em termos quantitativos e qualitativos", expressa ela, alertando: "É fundamental ter senso crítico ao analisar os dados numéricos e não permitir que eles sejam os únicos balizadores da nossa criatividade".

Ao aceitar divulgar um produto ou serviço, o influenciador precisa levar em consideração fatores como: a marca pratica o que diz nas redes sociais, site e mídia? A empresa está ou esteve envolvida em alguma crise? Meus seguidores consomem esse tipo de produto ou serviço? Como a empresa costuma interagir com os consumidores na internet? "Eu já apostei em conteúdos que performam mal numericamente, pois sei que eles me dão ganhos qualitativos, como comentários mais profundos e densos, a possibilidade de abrir nichos ainda não explorados ou apenas a vontade de dar vazão a uma ideia criativa", confessa a jornalista.

De acordo com o The Influencer Marketing Benchmark Report 2024, do Influencer Marketing Hub, a movimentação no mercado deve chegar a US$ 24 bilhões neste ano. O montante é 13,7% maior do que o investido em 2023. O potencial não para por aí. A Pesquisa ROI & Influência 2023, feita pela Youpix e Nielsen, aponta que 78% dos profissionais de multinacionais consideram os influenciadores importantes. Deu pra entender por que é essencial ouvir continuamente o que o público fala da sua marca?

Aqui vai mais um incentivo:

 

 

 

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