Marta Gleich | Crédito: Adriana Franciosi
Os 52 anos do jornal Zero Hora foram construídos com foco na reportagem e cobertura local, acompanhando temas que interessam ao público gaúcho e abordando questões nacionais e mundiais, sempre mostrando o olhar da sociedade do Sul. As palavras são do vice-presidente Editorial do Grupo RBS, Marcelo Rech, durante o evento de comemoração dos 52 anos de ZH, realizado na manhã desta quarta-feira, 4, no Instituto Ling, em Porto Alegre.
Para Marcelo, que atua no Grupo desde 1988, estar à frente da publicação é motivo de orgulho e satisfação, pois a origem do jornal está na essência do Jornalismo. "Esse mais de meio século está pautado por apuração, texto e edição de qualidade. Por isso chegamos até aqui", explicou ao Coletiva.net. Sobre a extinção do papel, o vice-presidente disse acreditar que essa é uma das formas de "transmissão de informações com personalidade própria", e que não vê o fim do jornalismo impresso. "Para oferecer conteúdo de qualidade, é preciso investir no jornalismo, mesmo com as dificuldades, e fazer uso de todas as plataformas, inclusive o papel", falou.
A diretora de Redação de Zero Hora, Marta Gleich, defendeu que o material impresso é um produto que complementa o digital e que extinguir o papel não está nos planos do Grupo RBS. "Essa ideia não está no nosso horizonte e não se fala sobre isso na Redação, porque não é uma possibilidade que exista", pontuou.
Marta complementou dizendo que "a inquietação é um germe que está implantado na marca Zero Hora" e que busca transformações todos os dias, seja nas matérias, nos formatos, nos conteúdos, sempre com foco em informar os leitores.
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