Integrantes da Critério abordam a atuação dos ghostwriters na Feira do Livro de POA

Painel com Mateus Colombo Mendes, Rafael Codonho e Tomás Adam integra a programação 69ª edição do evento

Mateus Colombo Mendes, Rafael Codonho e Tomás Adam foram os ministrantes - Crédito: Maicon Hinrichsen

Muitas dúvidas e curiosidades cercam a atividade de ghostwriter e o mercado de trabalho para a área. Com o objetivo de compreender as possibilidades que a atuação do escritor fantasma oferece, a Feira do Livro de Porto Alegre foi palco de um bate-papo sobre o assunto na última sexta-feira, 3, com três integrantes da Critério - Resultado em Opinião Pública: o consultor associado Mateus Colombo Mendes e os sócios-diretores Rafael Codonho e Tomás Adam.

Na ocasião, eles conversaram sobre o ofício com o público e ofereceram um panorama da profissão, que, para os ministrantes, ainda tem muito potencial a ser descoberto. "É um orgulho estarmos em um painel nesse evento, que é um dos patrimônios culturais de Porto Alegre, do Rio Grande do Sul e até mesmo do Brasil", disse Codonho. O bate-papo ocorreu no auditório Barbosa Lessa, do Espaço Força e Luz.

Para Tomás, a falta da cultura da escrita no Brasil e a tarefa de convencimento que deve ser feita são dois dos principais desafios desse profissional. "Não há, nas pessoas, empresas e organizações, o costume de colocar no papel a sua trajetória. O ghostwriter é alguém que precisa convencer que é fundamental ter essa história registrada", ponderou. O sócio-diretor ainda definiu que a empatia "é o grande atributo que um escritor fantasma pode ter". 

Colombo completou que, mesmo com grandes desafios, o profissional pode ter uma atuação em diversos campos, a exemplo do acadêmico, com a revisão, edição e até mesmo orientação textual para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs). Com uma trajetória reconhecida no mercado, o consultor associado falou à plateia sobre alguns trabalhos que já fez e as particularidades que envolvem a produção de texto. "Cada tipo de cliente tem uma forma de contar sua história e, assim, representa diferentes desafios para o escritor", defendeu.

Interatividade

Codonho destaca a intensa participação do público no painel, que contribuiu com perguntas e trocas de ideias. Segundo ele, foram várias pessoas conversando, "que nos chamaram até depois da palestra". "Significa que cumprimos o propósito de abrir um debate. Essa também é uma das missões da Critério", afirma. 

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