Rodrigo Lopes relata experiência de cobertura direto da Colômbia

Rodrigo Lopes | Arquivo Pessoal O jornalista Rodrigo Lopes, do Grupo RBS, está na Colômbia para fazer a cobertura do acidente aéreo que aconteceu na madrugada de terça-feira, 28. O repórter especial de Zero Hora relatou a experiência ao Coletiva.net e se disse abalado emocionalmente com a cobertura. "Tentamos sempre separar a questão pessoal da profissional, mas é muito difícil em momentos como este, em que somos impactados do ponto de vista emocional", falou. O jornalista, acompanhado do fotojornalista Bruno Alencastro, embarcou no dia da tragédia e chegou em Medellín no início da tarde de ontem, 29. "Na ida para o aeroporto, pensei como seria chegar no local do acidente", contou ao portal. Rodrigo também relatou que encontraram nas proximidades de Cerro Gordo, onde o avião caiu, pessoas dispostas a ajudar com informações, inclusive policiais que liberaram o acesso aos destroços da aeronave. "Há toda uma solidariedade com relação à tragédia e aos brasileiros. A polícia facilitou o acesso e quando chegamos, descortinou-se na nossa frente uma imagem terrível dos destroços do avião", lamentou. Para Rodrigo, o momento mais chocante foi quando viu o interior da aeronave, ao ver os objetos pessoais dos passageiros, como livros, bíblias e um microfone. "É uma cobertura desgastante e cansativa, mas é uma cobertura histórica também. Foi uma tragédia para o Rio Grande do Sul e para Santa Catarina. O Chapecoense vivia um sonho. É uma tragédia para o futebol brasileiro e para o País. É uma tragédia mundial." Leia mais: Estado de saúde de Rafael Henzel é estável Mais de 10 jornalistas são enviados para fazer cobertura de acidente aéreo Órgãos públicos também lamentam mortes na Colômbia Jornalista catarinense que sobreviveu à queda de avião ainda está na UTI Entidades lamentam morte de profissionais da imprensa em tragédia Avião que caiu na Colômbia transportava 20 profissionais da imprensa