1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Nasci em Franca (SP), mas desde muito cedo moro em Porto Alegre. Sou paulista de nascimento, mas gaúcho por naturalização. Sempre fui uma pessoa inquieta, com vontade de conhecer e saber mais sobre tudo. Algumas pessoas até dizem que eu sou um "sabe tudo", mas vejo isso como consequência de ler, ler e ler muito. Não exatamente clássicos da Literatura (onde estou devendo), mas sobre história, atualidades, tecnologia, política e tantas outras coisas. Quando criança, lia revistas como Superinteressante e Veja, colecionáveis da Zero Hora sobre assuntos gerais, livros que ganhava da minha mãe sobre biologia, medicina, geografia e outros temas. Vários dos conhecimentos e habilidades que tenho eu fui aprendendo com a própria prática, seja por curiosidade, seja por necessidade. Então, diria que sou um curioso por natureza. 

2 -  Por que escolheu trabalhar com Jornalismo?

Ler e escrever sempre estiveram no meu dia a dia. Aprendi a ler sozinho, aos três anos, com gibis e jornais. Tinha uma curiosidade natural e uma vontade de entender o funcionamento do mundo, das coisas. Justamente essa rotina me levou a pensar em outros assuntos, antes mesmo do Jornalismo: cogitei fazer Direito, por um idealismo em defender pessoas vulneráveis. Também pensei em Psicologia e Ciências Sociais, para entender melhor as dinâmicas humanas. Mas meu caminho foi mesmo o Jornalismo. Tinha um interesse em acompanhar as notícias, lia jornal todos os dias, acompanhava fatos históricos pelas revistas, pelo rádio e televisão. Tinha uma imensa vontade de ser parte desse universo e contar, também, os fatos. Em 2013, passei na Ufrgs e pude realizar o sonho de, enfim, ter o diploma de jornalista.

3 - Recentemente, você se tornou head de Conteúdo Estratégico na Critério. Como tem sido essa experiência?

Tem sido uma experiência gratificante e, também, uma nova e maior responsabilidade. Atuar com conteúdo estratégico foi parte da minha formação na própria empresa, escrevendo ou editando inúmeros artigos, discursos e textos diversos. Aliás, meu primeiro trabalho na Critério foi justamente escrever um artigo. Naquela ocasião, foram algumas horas até ter o texto formado - hoje, minha maturidade criativa e profissional me permite elaborar textos mais densos de maneira mais rápida. A Critério diversificou suas atividades, tem um leque de clientes muito maior e distinto, mas o bom conteúdo, bem escrito, estruturado e elaborado, será sempre um pilar da empresa. Assim, sinto-me honrado de liderar o fluxo dessa produção no dia a dia.

4 - Como é para você se tornar líder em uma vertical da Critério, empresa onde você ingressou como freelancer e estagiário?

É uma alegria enorme. A Critério foi um divisor de águas pessoal e profissional, onde pude entender que minha satisfação como jornalista não precisava ser, necessariamente, em uma redação, mas poderia ser atuando com assessoria de comunicação. E neste setor, posso também fazer a diferença na vida das pessoas. Destaco o trabalho que realizo com clientes da saúde, por exemplo, em que levar informação foi determinante para salvar vidas durante os últimos dois anos. 

A régua da Critério é alta - e só tenho a agradecer aos sócios pela confiança nestes nove anos em que estou na casa. Primeiro, como freelancer, depois como estagiário e, agora, como head. Trabalhar com pessoas de um nível profissional e intelectual tão alto, dos sócios aos executivos e todo o time, é algo maravilhoso. Sem contar o ambiente de companheirismo, cooperação e alegria que são parte do que fazemos.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Ser feliz, acima de tudo. Por muitos anos, meus planos e ideias foram interrompidos por dificuldades de diversas ordens. Nos últimos cinco anos, muita coisa mudou para melhor. Tive crescimentos pessoais e profissionais muito significativos. Quero que cada dia daqui por diante possa ser de alegria, saúde e resultados positivos. E que, lá na frente, possa realizar uma série de sonhos. Mas um passo de cada vez.