Cinco perguntas para Kelly Costa

Jornalista foi uma das enviadas do Grupo RBS para a cobertura da Copa do Mundo no Catar

Kelly Costa faz parte do esporte do Grupo RBS há cerca de oito anos - Crédito: Reprodução/Instagram

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Kelly Costa, tenho 32 anos e sinto que sou uma pessoa simples, que gosta de viver e contar boas histórias. Jogo-me de cabeça em cada experiência, entrego o melhor de mim a tudo aquilo que me proponho fazer e também nas relações com as pessoas. Acredito que é isso que nos faz ter boas trocas, aprender, crescer e evoluir. Sou de Porto Alegre, criada no bairro Partenon, zona leste da Capital. Jornalista, pós-graduada em Relações Internacionais e comunicadora do Grupo RBS. Há quase oito anos, faço parte do time do Esporte da emissora.

2 - Por que decidiu ser jornalista?

Sempre fui muito falante e curiosa, desde pequenininha. Um dia, uma professora me disse que eu deveria pensar na possibilidade de fazer algo na área da Comunicação. Em um primeiro momento, minha ideia era fazer Engenharia Mecatrônica - não sei de onde tirei, admiro muito a profissão, mas hoje vejo que não tem nada a ver comigo! Então, visitei uma feira de profissões e me encantei com o Jornalismo. Ver as diversas possibilidades que essa formação me traria, entre elas atuar em TV, rádio, jornal e internet me deixou com a sensação de que era exatamente aquilo que queria fazer da vida, sabe? Era o que precisava para tomar a decisão de ser jornalista. 

3 - Como o esporte entrou na sua vida?

O esporte em si faz parte da minha vida desde sempre. Na escola eu estava sempre metida no futebol dos guris. Mas foi na adolescência que eu comecei a encarar de forma mais séria a prática esportiva. Joguei vôlei por 10 anos. Comecei como atacante, em uma praça da Intercap, um bairro pertinho da casa dos meus pais. Depois, joguei em outros lugares, até integrar a seleção infantil do clube Geraldo Santana e virar levantadora. Joguei até os 16 anos, com o sonho de ser profissional, mas fiz alguns "peneirões" e não fui aprovada. Aí, decidi seguir outro caminho. No Jornalismo, o destino me levou para o esporte. Oportunidades apareceram, abracei-as e acho que foi uma decisão muito acertada. Especialmente no esporte da RBS, fui me desenvolvendo como repórter e apresentadora - e sou muito feliz por ter feito a escolha de seguir na editoria. 

4 - Você foi "escalada" para integrar a equipe do Grupo RBS enviada ao Catar, para cobrir a Copa do Mundo. Como foi para você ter essa oportunidade?

Sem dúvida alguma, essa foi a principal oportunidade da minha carreira. Cobrir o maior evento de futebol do planeta é um desafio e tanto. Então, quando recebi a notícia de que eu iria para o Catar, senti um misto de emoção com frio na barriga. Chorei muito e sorri tanto quanto pude, conforme a ficha ia caindo. Lá no Mundial, foram 35 dias de um trabalho superintenso, com entradas diárias nos programas da RBS TV, rádio Gaúcha e 92, além de fazer textos para GZH e produções para redes sociais.

A cada instante desta jornada, tive inúmeros aprendizados, desde o quanto é importante estudar, estar preparada e capacitada para um momento como este - inclusive como uma profissional multimídia. Mas também aprendi demais com os outros 15 colegas que foram junto comigo para o Mundial e formaram um time incrível, com muita troca, proposição, parceria e, sobretudo, uma grande vontade de fazer um trabalho de qualidade. A dedicação de todos foi impressionante e, para mim, estar ao lado de profissionais tão brilhantes foi uma escola, um privilégio realizar esse sonho junto de pessoas tão competentes. Assim como os colegas que ficaram no Estado e nos deram todo o suporte, empenhados em fazer a melhor entrega possível. Quando olho para trás e penso que era eu, Kelly, uma mulher, de 32 anos, a pessoa mais nova da nossa delegação de jornalistas no Catar, meu coração se enche de orgulho. Na minha primeira cobertura de uma Copa do Mundo fora do Brasil, trabalhei muito, aprendi mais ainda, mas também curti, vivi e me entreguei por inteira para a inesquecível experiência. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Hoje, meu principal plano é me desenvolver e evoluir ainda mais como comunicadora, para ter novas oportunidades em grandes coberturas, como a Copa do Mundo e novos projetos. Gosto do que me desafia, me dá frio na barriga e me faz questionar: "Será que sou capaz disso?" Porque é aí que me vem uma vontade maior ainda de provar para mim mesma que eu posso - nem que seja para tentar.  

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