Cinco perguntas para Lilian Lima

Recentemente, a profissional passou a integrar o time de comunicadores da Critério

Lilian Lima é nascida em São Leopoldo, no Vale do Sinos - Crédito: Arquivo Pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz? 

Nasci em São Leopoldo, no Vale do Sinos, e posso dizer que a Comunicação veio de berço. A minha primeira palavra não foi papai, nem mamãe, eu falei "ádio". Eu passava bastante tempo com meu pai ouvindo rádio e, de tanto ele me fazer repetir o nome daquele aparelho falante, a palavra saiu da minha boca com menos de um ano de idade. Curiosamente, nunca trabalhei com rádio e a vida quis, desde muito cedo, me levar para o on-line - quando isso nem era uma opção para os alunos de Comunicação. Eu comecei como estagiária no Grupo Sinos, em Novo Hamburgo, no antigo portal Sinosnet, no início dos anos 2000. 

Foi lá que aprendi a desenvolver sites, fazer coberturas em tempo real e escrever para o digital. Me tornei editora-chefe aos 19 anos. E foi a minha experiência no online que me levou à TVCom. No Grupo RBS, foram 14 anos, com passagens pelo Canal Rural, g1 RS, 'RBS Notícias' e 'Bom Dia Rio Grande'. Empresa em que eu pude exercer muitos papéis: repórter, apresentadora, editora-executiva e editora-chefe. Há quase 10 anos eu também sou sommelière. A Comunicação me levou pro vinho, e hoje eu também me dedico a dar aulas e produzir conteúdos sobre esse assunto.

2 - O que mais te moveu para ter escolhido o universo da Comunicação?

Eu sou uma curiosa apaixonada por histórias e foi essa vontade de conhecer "gente", na profundidade, que me levou ao Jornalismo. Sempre foi algo muito certo, nunca tive dúvidas quanto a esse caminho. Eu fui uma criança que lia jornal, tinha assinatura da Veja e da Isto É, pedia pros meus pais comprar enciclopédias, daquelas que vendiam na porta de casa. Foi sonhando com aquelas histórias que eu descobri que também poderia ser quem as escrevia. E hoje, alegro-me da minha trajetória, das histórias que pude contar e das pessoas que conheci ao longo de mais de 20 anos dedicados ao jornalismo. E de tudo que aprendi. 

3 - Recentemente deixou o Grupo RBS para um novo desafio, agora, na Critério. Como tem sido esse momento? 

É um aprendizado diário. E isso me motiva demais. Eu amo aprender e coisas novas me incentivam. Eu descobri que tem um universo da comunicação para desbravar, muitas histórias para contar e pessoas para conhecer. E eu ainda estou ao lado de pessoas extremamente competentes e muito generosas, que compartilham comigo e com os outros colegas todos os dias. Eu gosto dessa ideia de ter diferentes clientes, de áreas diversas, que me fazem descobrir caminhos novos.

4 - Quais são os principais desafios neste seu novo momento de carreira?

Dosar o ritmo. Eu vivi numa redação de telejornal por mais de uma década, onde os segundos importavam e decisões precisavam ser tomadas no calor do momento. Agora, aprendi a esperar, olhar o todo com mais calma e amplitude, que silêncios são importantes, que decisões precisam ser tomadas a partir de planejamentos concisos e estruturados. Eu aprendi a controlar a minha ansiedade e pensar mais a longo prazo, medindo todas as variáveis envolvidas quando se trabalha com um ativo importante: a reputação e a imagem de uma empresa ou pessoa. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Trilhar um caminho firme na Comunicação Corporativa e me desenvolver nesta área, vejo muito a conquistar neste terreno. Tudo que vivi nesses anos de jornalismo televisivo e digital tem me ajudado e vão me ajudar muito daqui pra frente. Eu sigo estudando, como sempre fiz. Do Marketing à Filosofia, do media training aos vídeos curtos, tudo que me encanta saber mais, contribui para o desenvolvimento de um projeto. Nenhum conteúdo é em vão, tudo soma na carreira. E eu estou feliz pelos caminhos que se apresentam para mim na Critério.

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