Cinco perguntas para Lucas Abati

Jornalista reforça a equipe da rádio Gaúcha desde março

Lucas Abati é natural de Porto Alegre - Crédito: Arquivo pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Meu nome é Lucas Guimarães Abati, tenho 28 anos e sou natural de Porto Alegre, mais especificamente do bairro Rubem Berta, na zona norte. Atualmente, sou repórter da rádio Gaúcha, na minha segunda passagem pelo Grupo RBS. Foi aqui que comecei há quase 10 anos, ainda como estagiário, e para onde voltei, depois de três anos na reportagem do SBT-RS

2 - Por que você optou pelo Jornalismo?

Não sei exatamente quando decidi pelo Jornalismo, mas lembro de optar naturalmente pelo curso quando me inscrevi no vestibular. Desde pequeno, sempre gostei muito de escrever, mas nunca me imaginei trabalhando com Comunicação por causa da timidez. Quem me conhece desde criança não acredita, porque eu era aquela criança que sempre fugia na hora de tirar foto. 

Ainda no Ensino Médio, experimentei outras áreas e cheguei a me formar em um curso técnico de informática. Apesar de não ter nenhum jornalista na família, com o passar do tempo percebi como a Comunicação estava no sangue. Minha mãe, professora e pedagoga, escreve desde sempre e até lançou um livro de poesias neste ano, mas quando criança queria ser jornalista, e se inspirava muito na Sandra Passarinho. Também lembro muito do meu pai sempre chegar em casa com a Zero Hora na mão e ouvindo a Gaúcha. Eu me acostumei a ler o jornal de trás pra frente devido ao esporte. Meu pai, que infelizmente faleceu neste ano, nunca trabalhou com Comunicação, mas ele me contou que quando era aluno no Pão dos Pobres foi até na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) para entrevistar os deputados e que até entrou no vestiário do Beira-Rio para tentar entrevistar o Falcão para o jornal da escola. 

3 - Em março, você retornou ao Grupo RBS para reforçar o Jornalismo na rádio Gaúcha. Como tem sido a experiência até então?

Eu saí do Grupo RBS uma semana antes do início da pandemia e retornei exatos três anos depois, em um período em que a redação voltava ao modelo presencial. A sensação foi de que tudo estava no mesmo lugar. Fiquei muito feliz com o convite para voltar, porque tenho um carinho enorme pela Gaúcha. Foi aqui que comecei aos 19 anos, sem entender quase nada de Jornalismo e veículo. Então é muito bom voltar mais experiente para contribuir com a equipe. 

4 - Antes de ir para o SBT-RS, onde esteve por três anos, você já havia atuado na Gaúcha por seis anos. Para você, quais as principais diferenças entre a passagem anterior e a atual?

Eu acho que principalmente o processo de integração com os outros veículos do Grupo, que ainda estava em adaptação quando saí pela primeira vez, e agora parece estar mais consolidado. A TV também começou a entrar nesse processo, o que para mim é muito interessante, pois tive esses três anos de experiência no SBT. 

Eu também mudei bastante, aprendi novas narrativas e formas de contar as histórias, o que agrega bastante. 

E agora ainda recebi o convite de participar do Grupo de Investigação da RBS (GDI), o que é algo que me deixa muito feliz. Sempre gostei muito deste tipo de apuração e até cheguei a contribuir algumas vezes em outras operações, mas carregar o selo nos dá muito mais credibilidade para investir nessas pautas. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Essa é difícil de responder. Eu sempre fui muito de deixar as coisas acontecerem ao natural, tanto na minha saída do Gaúcha quanto no retorno. Quando comecei, em 2013, não imaginava e sequer planejava permanecer 10 anos na reportagem. E se me perguntasse há cinco anos sobre isso, certamente diria que pretendia seguir carreira em outro estado. Hoje eu penso em permanecer aqui no Rio Grande do Sul e em alguma função que me deixa realizado pessoalmente e financeiramente, seja na reportagem ou fora de veículo.

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