Cinco perguntas para Marcela Panke

Jornalista é a nova apresentadora da síntese noticiosa Correspondente Ipiranga, da Rádio Gaúcha

Marcela Panke - Arquivo pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Marcela Panke, 36 anos, jornalista, nascida em Santa Cruz do Sul. Sou mãe do Nícolas, 4 anos, e esposa do Tiago Bitencourt, também jornalista. Sou editora do Correspondente Ipiranga, da Rádio Gaúcha, nas edições das 18h50 e 20h.

2 - Por que escolheu ser jornalista e trabalhar em rádio?

O rádio sempre esteve presente na minha vida, desde a infância, lá em Santa Cruz, quando meu pai já ouvia a Gaúcha e a rádio Gazeta. Cresci como ouvinte, trabalhar em rádio não estava nos meus planos inicialmente. Foi durante a faculdade, quando começaram as disciplinas práticas, que meus professores me indicaram essa possibilidade, dizendo que eu tinha uma boa voz - especialmente, o professor Flávio Porcello, que muito me incentivou. Quando tive minha primeira experiência em rádio, na Band, eu simplesmente me apaixonei. Já se passaram 14 anos e eu ainda vibro na frente do microfone e fico ansiosa antes de entrar no ar. Antes disso, escolhi ser jornalista principalmente por dois motivos: por gostar de escrever e porque rotina nunca me agradou muito. A ideia de trabalhar em um ambiente dinâmico, em que cada dia apresenta novos desafios, me dá aquele frio na barriga, sabe?

3 - Como é para você ser a primeira mulher a comandar o 'Correspondente Ipiranga' de forma fixa?

É muito significativo, é representativo, é emocionante. Como eu disse, cresci ouvindo rádio e, sobretudo, a Gaúcha. Antes de ser uma colaboradora, sou ouvinte, tenho muito carinho pela emissora. Quando avisei os amigos de que seria a primeira mulher a comandar o Ipiranga de forma fixa, recebi muito carinho e apoio, de todos os lados, mas também algumas mensagens de pessoas que lamentaram que isso ainda seja notícia: o fato de uma mulher desempenhar pela primeira vez um papel que antes havia sido desempenhado por homens. Encaro isso como um movimento natural, e que bom que esteja acontecendo agora e não mais tarde. Nós, mulheres, somos capazes de fazer tudo aquilo que quisermos. Por isso mesmo, encaro este momento como um marco na história do rádio gaúcho, da Gaúcha e na minha história, eu, que sou uma amante do rádio. A propósito: quando trabalhei na Rádio Guaíba, tive a honra de apresentar o correspondente da emissora também, embora não o editasse. Então, sou também a primeira mulher a apresentar as duas edições, da Gaúcha e da Guaíba.

4 - Quais são as suas expectativas diante da apresentação da síntese noticiosa?

A função não é absolutamente nova para mim, pois já editava e apresentava o Ipiranga eventualmente, em substituições e escalas de final de semana. Com certeza, a rotina e a responsabilidade mudam, mas eu adoro desafios. Então, me sinto motivada. Minha expectativa é manter o padrão de qualidade do noticiário da Gaúcha e evoluir cada vez mais, com o apoio dos meus colegas da Redação Integrada de GaúchaZH, que produzem conteúdo de muita qualidade.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Se essa pergunta fosse feita há três meses, a resposta seria diferente. No meio da pandemia, decidi viver um dia de cada vez! Mas posso dizer que, certamente, daqui a cinco anos quero continuar fazendo o que eu gosto e contribuindo da melhor maneira possível por meio do jornalismo e da minha voz!

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