1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Michel Couto, venho do Morro da Cruz, uma periferia de Porto Alegre, sou um articulador periférico e comunicador das boas novas.

2- Por que escolheu a Publicidade?

Eu não escolhi Publicidade, ela me escolheu. A primeira vez que pisei em uma  agência foi como vigia e saí de lá como diretor de Arte.  Consegui compreender a frase do Chacrinha: "quem não se comunica, se trumbica." Isso serve para as periferias também.

3- Em entrevista a Luan Pires para Coletiva.net, você disse que desde 2018, a agência Formô atua como um berço de estagiários. Como o trabalho se saiu ao longo desses quatro anos?

Descobrimos alguns talentos locais, mas atrair estagiários da área da Comunicação para trabalhar aqui é complexo, por ser um local periférico, não é bem visto e, convenhamos, não é atrativo e passamos por uma pandemia. Mas a luta continua.

4 - Você é um homem de lutas e ideais, que utiliza o  espaço como publicitário para lutar. Então, qual é o seu maior propósito?

É fazer do Morro da Cruz um case no Rio Grande do Sul, na área da Comunicação, Inovação e de Impacto Social. Creio que temos todos os ingredientes para que isso aconteça, e como ninguém faz nada sozinho, basta algumas mãos, incluindo as minhas, para mexer essa massa e, com certeza, vamos ter algo gostoso e lindo para saborear.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Meu plano é que o Morro da Cruz seja conhecido mundialmente como um lugar que pegou tudo que era ruim quebrou, misturou e transformou por meio da Comunicação e inovação. Tudo é possível ao que crê.