Cinco perguntas para Michelle Raphaelli

Profissional passou pela mentoria de negociação em Harvard

Michelle Raphaelli é jornalista - Crédito: Arquivo pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou a Michelle Raphaelli, tenho 41 anos, mãe do Caio, de cinco anos, e esposa do Sandro Roncato. Sou jornalista com mais de 20 anos de experiência, atuando na área da Comunicação, e professora de graduação em Comunicação na Faculdade São Francisco de Assis (FSFA). Especialista com MBA em negócios digitais pelo Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), pós-graduada pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais em São Paulo (IICS/SP), mestra em Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Minha última especialização foi na Universidade de Harvard - na imersão 'Teoria e Ferramentas do Projeto de Negócios de Harvard' - em Boston, nos Estados Unidos.

Passei uma década vivenciando experiências em redações nos veículos do Grupo RBS, especialmente na rádio Gaúcha, onde contribuí ativamente no processo inovador de transformação digital do veículo até se transformar em GZH. Também tive passagem importante na Comunicação Institucional do Governo do Rio Grande do Sul, exercendo funções nas diretorias de Jornalismo e Publicidade. Atualmente, estou empreendendo, fundei a Casa de Produção - onde elaboro estratégias e ações de Comunicação, produção de conteúdo, palestras, consultorias e mentorias.

2 - Por que você escolheu o Jornalismo?

A ideia de ser jornalista veio por conta de elogios aos textos e redações nas aulas de português a partir da sétima série. A culpada (haha) foi a minha querida professora Beatriz Pinto, na minha cidade, em São Jerônimo. Ela foi a primeira pessoa que me falou sobre o que um jornalista fazia e a importância do trabalho. E me incentivou. Desde então, não tive outra ideia na vida. Já na faculdade, na Unisinos, descobri que amava rádio e por isso tive como foco de carreira trabalhar na Gaúcha e considero um sonho realizado. E, hoje, uso o Jornalismo como base indispensável no meu maior projeto - a Casa de Produção. O Jornalismo é a sustentação para a criação de conteúdo baseado no infoentretenimento. 

3 - Em agosto, você participou da especialização 'Teoria e Ferramentas do Projeto de Negócios de Harvard'. Como foi essa experiência?

Harvard é este marco na minha vida! Existe o antes e o depois de Harvard. Existe a Michelle que chegou em Boston e a Mi que voltou ao Brasil com uma bagagem incrível. Estive imersa em uma experiência incrível em Boston, nos Estados Unidos. Uma semana de estudos e práticas dentro do projeto de Negociação e Business em Harvard. Outro sonho realizado, o de estar nesta universidade e a oportunidade de ter contato prático com um método de negociação que é referência no mundo há décadas. 

Foi incrível e intenso! E agora aplico tudo nos workshops ministrados, nas palestras, na mentoria e consultoria da Casa de Produção e, claro que também, quando estou negociando - porque agora também tenho essa função na empresa. Estão no meu papel a captação e o atendimento dos clientes.

4 - Quais são os principais aprendizados colhidos nesse evento que você pôde aplicar na Casa de Produção?

O método de Harvard é bastante conhecido - existem sete elementos teóricos da negociação, mas a prática é que faz a diferença. O treinamento prático realizado em Boston me trouxe segurança para aplicar em tudo que faço no dia a dia e que está relacionado ao mundo dos negócios. Eu atendo muitos empresários, donos das empresas e CEOs. Realizei mais de 40 consultorias em Comunicação com o método dos 3Cs (Criar, Comunicar e Crescer) que eu desenvolvi - e o método de Harvard só agregou ainda mais - obviamente. Foi um upgrade na minha consultoria e mentoria, pois associo tudo com a Comunicação como peça-chave no processo de negociação. Agora estou lançando o 'Workshop - Negocie e comunique melhor com o método de Harvard'. Já estou com agenda aberta e alguns já estão acontecendo dentro do mês de outubro. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Cinco anos é bastante tempo - longuíssimo prazo. Minha cabeça está focada no agora - nas transformações do mercado, especialmente no Brasil e na América Latina. Mas me vejo fazendo trabalhos para clientes na Europa, por exemplo. No ano passado, fui para Portugal e o mercado está aberto para a área de Comunicação Digital e Negócios. 

Eu noto um movimento crescente, cada vez mais necessário, de construção de conteúdo em múltiplas plataformas - e não é de hoje - pois trabalho com isso desde 2009, ainda quando quase ninguém falava em  plataformização, eu já estava fazendo cursos e me especializando. Então, estando à frente dos processos de um HUB de Comunicação exige estar atenta ao mercado - não há nada que a gente não possa fazer neste setor, especialmente no digital, com Inovação. Basta estudar, qualificar-se e atender bem. É isso que estamos fazendo na Casa de Produção. Espero que daqui a cinco anos eu ainda esteja prosperando, como agora - crescendo e aprendendo coisas novas.

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