Cinco perguntas para Rodrigo Adams

Jornalista estreou em maio no programa 'Vitrola' da rádio Gaúcha

Rodrigo está há sete anos na rede Atlântida - Divulgação

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Rodrigo Adams Fernandes, nasci em Cerro Largo - cidade localizada no noroeste do Estado, com 12 mil habitantes. Sou jornalista de formação e comunicador por emoção.

2 - Por que decidiu estudar Jornalismo?

Eu tinha 26 anos quando optei pela faculdade de Jornalismo. "Mas o que tu fazia antes, Adams?" Trabalhava. Fui caixa na Renner da Otávio Rocha, Praia de Belas e Iguatemi. Trabalhei na cancela do estacionamento da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), cobrando os estudantes que entravam. Na Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, atuei na coordenação de ações e depois na Comunicação. Eu precisava ir para a academia. 

Em 2008, vivíamos um momento delicado para a profissão: transformação da produção de conteúdo, crescimento das redes sociais e, inclusive, a polêmica envolvendo o diploma para exercer a profissão de jornalista. Era o curso que eu acreditava aflorar diferentes possibilidades e qualidades no meu perfil. Eu já tinha o curso de Locutor de Rádio, mas tinha trabalhado pouco na área, com spots comerciais. Eu me formei na Famecos e fiz muitos amigos. Acredito que alguns deles tenham passado pela minha cancela do estacionamento alguns anos antes. 

3 - Em maio, você estreou na rádio Gaúcha com o programa 'Vitrola'. Como está sendo a experiência?

Clichês à parte, incrível! Eu atuo há sete anos na Atlântida, tenho passagens pela Farroupilha e 92. Chegar ao microfone da rádio Gaúcha foi um presente no ano em que completo 10 anos de formatura e 40 de idade. A responsabilidade aumenta demais, pois estou no ar no horário que durante muitos anos foi do lendário Glênio Reis. É um orgulho e uma energia incrível. Tenho recebido muitas mensagens, abrindo conexão com um novo público. Tudo muito lindo! 

4 - Você tem uma carreira extensa pela Comunicação, com passagens pela rádio Rural, pelo Kzuka e pela Zero Hora. Quais foram os momentos que você sentiu maior satisfação profissional?

Fui produtor na Rural. Lá que falei pela primeira vez em um microfone. No Kzuka, conheci o mundo do entretenimento. Na Zero Hora trabalhei na Economia e foi um desastre. Quando chego na Atlântida é que tudo acontece. 

O momento mais emocionante que vivi até hoje foi fazer o aquecimento do Planeta Atlântida, em 2020, direto da Sociedade dos Amigos do Balneário de Atlântida (Saba). Eu sempre fui planetário. E quando ia para o evento, ouvíamos a rádio. Os anos passaram, eu fui para o outro lado do balcão. Eu sou muito feliz no microfone. Eu me realizo todos os dias. Mas fazer o aquecimento do Planeta Atlântida foi a coisa mais linda que me aconteceu na RBS.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Eu produzo conteúdos de gastronomia e assado nas minhas redes sociais. Ano passado fiquei entre os 10 maiores influenciadores de Culinária e Gastronomia do Prêmio Ibest, ao lado de personalidades consagradas, como Ana Maria Braga, Beca Milano, Rita Lobo, entre outros. Eu espero daqui a cinco anos ser um food hunter e influenciador que inspire as pessoas. Seja na web ou TV, algo que me brilha os olhos. E espero estar comemorando os cinco anos do 'Vitrola' na rádio Gaúcha. Mas ainda faltam cinco anos. A vida é aqui. Agora. E eu vivo tudo de maneira intensa. Hoje.

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