1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou jornalista, nascida e criada em Porto Alegre, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) em 2002, com especialização em Jornalismo Digital pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), concluída em 2018. Em 2000 iniciei estágio na TV Band e, mais tarde, recém-formada e concursada, trabalhei por cinco anos na TVE. Em 2007, cheguei ao Grupo RBS, iniciando na TVCom até chegar à RBS TV. Há sete anos, sou editora e apresentadora do 'Bom Dia Rio Grande'.

2 - Por que escolheu o Jornalismo?

Sou uma baita curiosa. Gosto de saber as histórias das pessoas, dos lugares e das coisas. Eu até pensei em seguir carreira em áreas muito diferentes, mas não me via apaixonada por nada mais específico. Então percebi que eu quero viver aprendendo, descobrindo e passando adiante estas descobertas.

3 - Em março, o 'Campo e Lavoura' voltou à programação da RBS TV como um quadro no 'Bom Dia Rio Grande'. Como tem sido o retorno do público?

Era tanta saudade que o retorno está sendo ótimo e o público pede mais. A saudade era nossa também. A equipe do 'Bom Dia Rio Grande' queria a volta do 'Campo e Lavoura', pois muitos de nós já havíamos feito parte do programa antes da pandemia. O Leo Saballa Jr. e eu éramos os apresentadores, inclusive. Agora conseguimos resgatar essa conexão trazendo o 'Campo' para as manhãs de quarta-feira, com um trabalho que é feito durante toda a semana em buscas dos assuntos mais relevantes. Mas além desse espaço especial às quartas, as pautas relacionadas seguem na nossa programação do dia a dia, e não apenas no 'Bom Dia Rio Grande'.

4 - De que forma você enxerga que esse retorno da atração pode contribuir para o debate da estiagem no Estado?

O problema é grave, crônico e prejudica campo e cidade. É dever do jornalista provocar as autoridades públicas e a sociedade como um todo a combater os efeitos que a escassez de chuvas provoca. Nestes últimos meses, no espaço do 'Campo e Lavoura', mostramos algumas alternativas, conversamos com os setores mais afetados, cobramos ajuda e soluções, inclusive com a 'Caravana Campo e Lavoura', percorrendo as regiões mais afetadas. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Até tenho planos, mas já aprendi a não me apegar tanto a eles. Sempre que fiz planos a longo prazo, a vida foi propondo novas rotas, que me levaram para destinos ainda mais interessantes. O mais importante é se sentir bem ao longo de todo o caminho.