Fundação Bienal do Mercosul anuncia nova gestão com modelo inédito de copresidência
No próximo ano, a Fundação será conduzida conjuntamente pelo arquiteto Márcio Carvalho e pela economista Maria Fernanda de Lima Santin
A Fundação Bienal do Mercosul apresentou, na manhã desta segunda-feira, 10, sua nova diretoria para o triênio 2026-2028, durante coletiva de imprensa e encontro com criadores de conteúdo no Instituto Caldeira, em Porto Alegre. O evento, organizado pela Dixon Comunicação, marcou o início de uma nova fase para a instituição, que adotará um modelo inédito de copresidência.
A partir do próximo ano, a Fundação será conduzida conjuntamente pelo arquiteto e empresário Márcio Carvalho e pela economista e empresária Maria Fernanda de Lima Santin, dupla que já compartilha uma trajetória coesa à frente da Associação de Amigos do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (AAMACRS), onde foi responsável pela realização da sede própria do Museu. O novo formato de gestão, que sucede a presidência de Carmen Ferrão, foi aprovado pelo Conselho da Fundação em 16 de outubro e propõe quebrar paradigmas na cultura regional, unindo diferentes visões e competências na condução da Bienal.
A posse oficial da nova diretoria ocorrerá nesta terça-feira, 11, às 18h, no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), com cerimônia e confraternização abertas ao público, seguidas por uma festa por adesão às 20h, no Rádio Agulha (Shopping Total), com ingressos a R$ 180 revertidos como doação à Fundação. Durante a coletiva, os copresidentes apresentaram a rota estratégica que guiará a instituição nos próximos anos, com uma revisão do papel da Bienal do Mercosul, que em 2027 completa 30 anos de sua primeira edição.
A proposta é consolidar a Fundação não apenas como realizadora de um grande evento bienal, mas como um agente permanente de educação e de fomento à arte e à cultura. O plano de gestão contempla o fortalecimento das ações educativas e formativas, a valorização da arte contemporânea como expressão da identidade cultural sul-americana e a articulação da Bienal com outros eventos e iniciativas regionais, nacionais e internacionais, estimulando parcerias, itinerâncias e uma agenda cultural ampliada. Com esse novo direcionamento, a Fundação busca posicionar Porto Alegre e o Rio Grande do Sul como polos criativos e expressivos no cenário das artes, promovendo sinergias entre instituições e eventos do Brasil e da América do Sul.
Coletiva