Cinco perguntas para Renan Arais

Jornalista deseja explorar ao máximo a oportunidade como integrante da Critério

Renan Arais, integrante da Critério - Divulgação

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Renan Arais Lopes, tenho 37 anos, sou formado em Jornalismo, com pós-graduação em Gestão de Processos em Comunicação, ambos na Unijuí. Comecei a atuar na área ainda durante a graduação, no grupo Jornal da Manhã, em Ijuí, minha cidade natal, na semana em que completei 18 anos. No Grupo JM, em jornal e rádio, tive contato com as mais diversas editorias, como Polícia, Esporte, Geral, Região, Política, entre outras.  Ainda em Ijuí, trabalhei na Rádio Repórter e em 2008 tive a primeira experiência em uma eleição, em uma disputa à Prefeitura. 

Em 2010, mudei-me para Porto Alegre e tive a oportunidade de trabalhar na disputa ao Senado, na campanha da jornalista Ana Amélia Lemos. Em 2011, passei a morar em Brasília, onde permaneci até 2018, atuando na Comunicação do gabinete da então senadora Ana Amélia. Foi um período desafiador, em que aprendi muito. Uma época de muita mudança na forma de fazer Comunicação, com a explosão das redes sociais, em que a atuação digital passou a ter uma dimensão gigante. 

Vivenciei momentos históricos no Senado. Entre eles, um dos mais marcantes, em que acompanhei diariamente todos os passos, que foi o impeachment da presidente Dilma Rousseff, no qual a senadora integrou a comissão especial. No mandato, deixei de morar na capital federal apenas por alguns meses em 2014, quando saí do Senado para a campanha da senadora Ana Amélia ao Governo do Estado, e em 2018, na campanha à Presidência da República. 

A experiência ao lado da senadora (hoje secretária de Relações Federativas e Internacionais do Rio Grande Sul) foi enriquecedora. Sempre digo que para mim significou mais do que uma "pós-graduação", não apenas pela exigência de atuar com uma parlamentar que foi referência em dedicação e combatividade no Congresso, mas por estar ao lado de uma das mais conceituadas jornalistas do país, num período em que a política mobilizou fortemente milhões de brasileiros.

Após, em janeiro de 2019, assumi o cargo de diretor de Imprensa no Palácio Piratini, função que desempenhei até junho de 2021. Nesse período, tive a oportunidade de atuar diretamente na assessoria do governador Eduardo Leite. Foi outra experiência incrível. Uma verdadeira escola. 

A pandemia aumentou muito a carga de trabalho, pois, especialmente nos primeiros meses, grande parte das decisões giravam em torno do Governo do Estado, e a Secretaria de Comunicação foi a responsável pela divulgação das ações de interesse da população, ampliando muito o contato com a imprensa da capital e de todo o Estado. Penso que conseguimos fazer um trabalho produtivo, sob o competente comando da secretária Tânia Moreira. É um trabalho que me orgulha muito, pela enorme dedicação e entrega de toda a equipe, formada por pessoas de muita qualidade.

2- No início de julho você passou a integrar a equipe da Critério. O que o fez deixar a Comunicação do Governo e como avalia este início de trabalho?

Sempre gostei muito do trabalho no Governo do Estado e procurei me dedicar ao máximo, pois é uma atividade que exige muito comprometimento. O governador Eduardo Leite é uma pessoa admirada por todos que o cercam, por sua maneira de liderar, pela habilidade como gestor, pela sua dedicação e por ser uma pessoa extremamente educada. Entrei na equipe sem conhecer a maioria dos colegas, mas tive a alegria de formar bons amigos e compartilhar experiências profissionais com pessoas que passei a admirar muito pelo caráter e pela capacidade. 

Por outro lado, em termos profissionais, planejava, depois da experiência no Estado, buscar algo na iniciativa privada. De repente, surgiu o convite da Critério. Foi aí que acabei decidindo por antecipar a ida para o setor privado, já que o convite partiu de uma empresa conceituada, que presta serviços de excelência e é comandada por pessoas de enorme qualidade e reconhecida trajetória. 

O início está sendo muito positivo. Desafiador, com novas experiências, e gratificante, por já começar a somar novos aprendizados. A equipe é ótima e me recebeu muito bem. Em poucas semanas já pude aprender muita coisa com o Cléber, a Soraia, o Rafael, o Tomás e com todos. É um time experiente, com muita capacidade de produção e articulação, além de ter pessoas extremamente gentis.

Ainda fui "premiado" por entrar em um momento importante, em que a empresa está completando 10 anos de atividades e lançou a Universidade Corporativa Critério. A aula inaugural foi na sexta-feira, 16 de julho. Uma oportunidade muito valiosa para nós, colaboradores, ampliarmos os estudos e os conhecimentos, especialmente nas áreas em que mais atuamos.

3- Quais as diferenças e desafios em atuar com Comunicação em setores público e privado?

Ambos os setores são desafiadores. Na assessoria privada, é o contato mais específico que estou tendo recentemente. Apesar das individualidades e de algumas diferenças de focos em cada setor, percebo semelhanças. Com a instantaneidade da informação e as diversas formas de contato com o público-alvo, hoje em dia, ambos exigem agilidade, estratégia, planejamento e, acima de tudo, resultados. No setor público, a demanda no Executivo é gigante e muito ampla. É importante divulgar as informações junto à imprensa de forma transparente para dar visibilidade ao trabalho e mostrar que ele está sendo bem executado, ao mesmo tempo em que é necessário, por todos os meios, fazer com que as ações e os serviços públicos voltados à população se tornem de conhecimento das pessoas. 

4 - Como e por que escolheu o Jornalismo como profissão?

Minha mãe é professora de português e literatura e, tanto ela quanto meu pai, que foi advogado e professor universitário, sempre me incentivaram a ler e escrever. E sempre gostei, especialmente em temas relacionados ao esporte, mais especificamente ao futebol. Acompanhava jornais e revistas desde criança. Acho que nunca tive muita dúvida em relação à profissão que desejava seguir, com foco no Jornalismo Esportivo. Depois que passei a atuar mais na Política, que também sempre foi de meu interesse, tomei gosto pela Comunicação nessa área e esse tem sido o foco principal há mais de uma década. Entretanto, no futuro, mesmo que demore muitos anos, ainda penso na oportunidade de realizar o desejo de cobrir uma Copa do Mundo de futebol. 

5- Quais são os teus planos para daqui a cinco anos?

Uma chefe costumava repetir: "cada dia com a sua agonia" (risos). Mesmo sem deixar de pensar e planejar o futuro, procuro tentar viver um pouco dessa forma. Estou entusiasmado com o desafio na Critério e esse começo de jornada tem sido muito positivo. Espero explorar ao máximo essa oportunidade, expandindo conhecimentos e adquirindo experiência, além, claro, de contribuir com o trabalho de todos na empresa.

Comentários