Cid Martins entra para o gabinete de Comunicação do MPRS

Jornalista se despediu do Grupo RBS na última semana, depois de mais de duas décadas como repórter

Cid Martins se despediu do Grupo RBS na última semana - Crédito: Arquivo pessoal

Após a despedida do Grupo RBS na última sexta-feira, 15, depois de mais de 20 anos como repórter, Cid Martins tomou posse na terça-feira, 19, como assessor de imprensa no gabinete de Comunicação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Em conversa com a reportagem de Coletiva.net, ele explicou que a despedida do conglomerado midiático foi motivada pelo desejo de "desacelerar".

Apesar de entender que haverá bastante trabalho pela frente no órgão, Cid se referiu à possibilidade de aproveitar mais os finais de semana, feriados e recessos estando fora da rotina de uma redação. "A questão não é nem financeira, os salários são bem parecidos, mas quero ter esses dias com a família e encarar novos desafios", justificou.

No novo cargo, o jornalista ficará responsável por atender à imprensa e aos promotores, além de publicar matérias e acompanhar júris e operações. "Farei um pouco do que fazia e agora também ajudando meus colegas", contou. Portanto, Cid considera que a sua contribuição se dará pelo amplo conhecimento na área criminal e das demandas das redações.

O profissional, que inicia os trabalhos nesta quinta-feira, 21, revelou que foi muito bem recebido pelo procurador-geral, Alexandre Saltz, e por toda a equipe da imprensa, "destacando o Leandro Belles e a Roberta Salinet, para falar de todos". Ele ainda acrescentou um agradecimento conjunto ao Grupo RBS e ao MPRS: "Muito obrigado por todo carinho e valorização".

Despedida

Em relação à despedida do Grupo RBS, Cid afirmou que foram mais de duas décadas de aprendizado, com "grandes colegas, ídolos, amigos e, ultimamente, até ex-alunos do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter)". "Uma honra. Conheci lugares e pessoas, agradeço a todos, mas, em especial, às fontes da área da Segurança, como a Polícia Civil, a Brigada Militar, a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) e também o MPRS. Sou muito grato", assegurou.

Questionado sobre as coberturas que mais o marcaram nessa trajetória, ele citou a ocupação do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro. "Mas ter me infiltrado, junto com o Fábio Almeida, em grupos neonazistas, e em torcidas de futebol, também com o Fábio e o Jocimar Farina, foram dois trabalhos que me marcaram muito", relatou.

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