Após duas décadas, Cid Martins se despede do Grupo RBS

No conglomerado midiático desde 2001, o jornalista colaborou com GZH, rádio Gaúcha e Zero Hora

Cid Martins estava no conglomerado midiático gaúcho desde 2001 - Crédito: Reprodução/Instagram/Eduardo Matos

Nesta sexta-feira, 15, Cid Martins deixou de fazer parte do Grupo RBS. Ele, que estava no conglomerado midiático gaúcho desde 2001, colaborava com GZH, rádio Gaúcha e Zero Hora, além de integrar o Grupo de Investigação (GDI). Procurado pela reportagem de Coletiva.net, ele não retornou aos contatos da equipe até a publicação desta matéria

Formado em 1996 pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Cid fez pós-graduação no Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), em 2015, onde também foi professor de Jornalismo em 2020. Antes de ingressar no Grupo RBS, em 2001, trabalhou na rádio Bandeirantes, foi apresentador de notícias de redação da TV Band e também atuou no Jornal do Comércio

Pelo Grupo RBS, Cid participou de grandes coberturas da imprensa gaúcha e nacional e se consolidou como um dos jornalistas mais premiados do Brasil e da Região Sul, em rankings organizados pelo portal Jornalistas&Cia. A reportagem não conseguiu confirmar, no entanto, qual o novo desafio profissional dele.

Colegas se manifestam

Via Instagram, Marcela Panke definiu a despedida de Cid como "o fim de uma era para o rádio do Rio Grande do Sul". "Não bastasse ser um dos maiores repórteres deste País, um dos mais premiados também, é um dos melhores seres humanos que eu conheci. Generoso, amigo, parceiro, sempre dividiu com satisfação seu conhecimento e experiência, sem jamais esperar algo em troca", relatou.

Eduardo Matos, que deixou o Grupo RBS em fevereiro, também se manifestou pela rede social. "Hoje se despede da rádio Gaúcha uma lenda do rádio brasileiro. O repórter mais premiado da história do rádio do Brasil e um dos mais premiados incluindo todos os demais veículos de Comunicação", escreveu. O jornalista definiu Cid como "um cara que é impossível não gostar".

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