Com novidades, 'Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo' é lançado

Novas categorias profissionais foram criadas para a premiação que será entregue em dezembro

Entrega das distinções acontecerá em dezembro - Crédito: Coletiva.net

A Casa dos Jornalistas voltou a receber um público repleto de comunicadores em seu Salão Nobre, nesta terça-feira, 3, para a cerimônia de lançamento do '65º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo', oferecido pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Com novidades, neste ano, a premiação conta com três categorias profissionais especiais: Nacional, Documentário - em áudio e em vídeo - e Reportagem em Saúde. A entrega das distinções ocorrerá em 19 de dezembro, junto ao aniversário de 88 anos da entidade, no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (Praça Marechal Deodoro da Fonseca, 101 - bairro Centro Histórico), em Porto Alegre.

Com a apresentação de um vídeo institucional do Banrisul, que patrocina a realização, além de um clipe do Pacto Alegre, iniciativa em prol da Inovação na Capital, que apoia a categoria Nacional, foi iniciada a cerimônia. Em seguida, o presidente da ARI, José Nunes, agradeceu ao público pela presença. "Tenho uma satisfação muito grande em dirigir a Associação. Agora, nós damos um salto maior ao atravessar o Rio Mampituba e abrir a premiação para profissionais de fora do Rio Grande do Sul", ressaltou.

Fernando Lemos, presidente do Banrisul, também presente, celebrou a importância da profissão e da ARI. "Quando estamos aqui nós respiramos, sobretudo, a democracia. E a democracia brasileira deve muito a essa casa. Estamos aqui, não só reverenciando esse prêmio mas, ainda, o grande Jornalismo que o Estado sempre fez e fará", destacou. 

Também estiveram presentes no evento Alexandre Elmi, secretário-adjunto de Comunicação do Governo do Estado; Fabiana Kloeckner, coordenadora de Jornalismo da Secretaria Municipal de Comunicação de Porto Alegre; Hilda Haubert, diretora da TVE; Kalin Cogo Rodrigues, conselheira seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul (OAB-RS); e Viviane Finkielsztejn, primeira secretária do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors). Além deles, estavam Marcelo Marques, que representou o deputado estadual e jornalista Gustavo Victorino (Republicanos); e Ricardo Giusti, como representante da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado (Arfoc).

Categorias

Neste ano, as novidades ficam por conta de novas categorias e reformulações. Sendo realizada pelo segundo ano, a Nacional, em 2023, continuará recebendo inscrições de jornalistas gaúchos que moram fora do Rio Grande do Sul. No entanto, desta vez, também poderão disputar aqueles profissionais que não nasceram no Estado. Serão premiados trabalhos em qualquer formato, desde que contemplem um dos seguintes temas: Sustentabilidade, Tecnologia e Inovação. "Isso valoriza a qualidade do prêmio e a produção jornalística brasileira", pontuou Leandro Olegário, coordenador do '65º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo'.

Além dela, uma nova disputa foi lançada: Reportagem Especial em Saúde, que destacará uma produção em qualquer meio, com exceção de charge e crônica, que abrace o assunto. "É uma categoria que traz esse tema de forma muito ampla. Podem ser inscritos trabalhos que contemplem o desenvolvimento, a tecnologia, as soluções ou as superações de vida dentro deste tópico", explicou Olegário. 

Ainda foi criada a disputa para Documentários - subdivida em conteúdos em áudio e em vídeo, sendo aceitas produções avulsas ou em séries. Uma mudança para este ano é a estreia da categoria profissional Reportagem em Texto, resultado da fusão das categorias de Jornalismo Impresso e Jornalismo Web, que deixam de existir separadamente. Também podem ser inscritos trabalhos em Charge, Crônica, Design Editorial, Fotojornalismo, Reportagem em Áudio, Reportagem Cultural, Reportagem Econômica, Reportagem Esportiva e Reportagem em Vídeo.

Outra novidade trazida para a edição é a categoria Projeto Especial em Jornalismo, dedicada a estudantes. O objetivo é dar atenção à produção de pesquisa e/ou produto que preveja a aplicação de métodos e técnicas jornalísticas. "Ela abordará aquelas ideias que valorizem tendências, inovações ou novas linguagens na profissão. Nós trazemos para a academia esse olhar sobre o Jornalismo do amanhã", completou Olegário. Os graduandos ainda podem participar de outras quatro disputas: Reportagem em Texto, Reportagem em Áudio, Reportagem em Vídeo e Fotojornalismo. 

Inscrições

Com o lançamento da premiação, também foi aberto o período de inscrições, que se estenderá até 12 de novembro de 2023. A submissão de trabalhos deve ser realizada no site especial da edição. Podem participar gratuitamente os profissionais associados em dia com a organização. Aqueles que não fazem parte da entidade devem pagar uma taxa no valor de R$ 300, conforme o regulamento prevê. 

Para salientar a importância em participar do concurso, foi chamado para dar sua visão Cid Martins, assessor de imprensa do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e um dos principais vencedores do 'ARI de Jornalismo'. "Um jornalista não faz matérias pensando em vencer algum prêmio, mas se pode conquistá-los, por que não tentar? É um reconhecimento. E posso dizer que a minha contratação pela rádio Gaúcha, em 2001, aconteceu em decorrência de eu ter vencido essa premiação por dois anos consecutivos", disse.

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